Há anos a cibersegurança é tema em alta entre empresas de todos os setores ao redor do mundo. Com o aumento dos ciberataques e sua personalização crescente, o Brasil figura como o segundo país no mundo com maior número de ciberataques, atingindo 700 milhões nos últimos 12 meses. Além disso, o terceiro trimestre de 2024 registrou uma média de 2.766 tentativas de ataque contra empresas por semana no Brasil – um aumento de 95% em comparação com o mesmo período de 2023.
Os números são alarmantes, mas não são ignorados pelas empresas no País. A exemplo, o Brasil é um dos países que mais investe em Cibersegurança na América Latina, chegando a mais de US$ 3,3 bilhões em 2024 e com previsão de US$ 5,46 bilhões até 2029. Com todo este investimento, fica o questionamento de como o Brasil pode permanecer em uma posição tão ruim em termos de cibersegurança no mundo.
Para João Marinho, Country Manager da Teramind Brasil, um dos maiores desafios é o risco humano. "A segurança organizacional está se tornando cada vez mais complexa. Nos anos 1990, o foco principal era a segurança de redes, mas os avanços em tecnologia, cloud e ambientes híbridos impactaram significativamente as estratégias de segurança. Hoje, as organizações têm a tarefa de proteger seus ambientes enquanto gerenciam uma força de trabalho distribuída, remota ou híbrida. Os funcionários são frequentemente o maior investimento para as organizações, mas também podem apresentar riscos significativos."
À medida que a cibersegurança amadurece, as estratégias de gestão de ameaças internas e prevenção de perda de dados (DLP) tornam-se indispensáveis quando se trata de uma abordagem abrangente de segurança e conformidade. Como líder global em análise comportamental da força de trabalho, a Teramind foi construída do zero para entender e prever o comportamento humano. Hoje, a Teramind ajuda mais de 10.000 empresas a detectar e prevenir comportamentos de risco que comprometem a segurança e a produtividade.
"Qualquer pessoa com um laptop pode ser tanto um alvo quanto uma ameaça potencial. As ameaças internas vêm em muitas formas, desde atores maliciosos com intenção de causar danos até funcionários negligentes que desconhecem os riscos e indivíduos comprometidos cujas credenciais foram exploradas. Também lidamos com uma ampla gama de perfis de usuários e diferentes níveis de proficiência tecnológica. É irrealista esperar que todos os funcionários reconheçam ameaças sofisticadas, especialmente aquelas com complexidade técnica. Ao incorporar a análise de comportamento, a Teramind não apenas fornece visibilidade em tempo real sobre a postura de segurança da empresa, mas também identifica padrões e anomalias que podem sinalizar riscos internos, sejam eles intencionais, acidentais ou de origem externa," explica o executivo.
A análise comportamental também desempenha um papel importante na busca por eficiência. A Teramind fornece métricas e dados que ajudam os líderes a identificar gargalos e tomar decisões melhores na gestão de tempo, desenvolvimento de habilidades e confiança na equipe. Combinados com os recursos de cibersegurança, esses dados extremamente estratégicos constroem resiliência e pavimentam o caminho para negócios mais sustentáveis e seguros.
"O Brasil é um mercado importante para nós, com mais de 100 clientes já utilizando nossas soluções. Classificado entre as 10 principais operações globais da Teramind, o país representa um imenso potencial para a segurança baseada em análise comportamental. À medida que os ciberataques aumentam em frequência e sofisticação, estamos comprometidos em ajudar as organizações no Brasil a fortalecer suas defesas por meio de nossas soluções de gestão de ameaças internas e prevenção de perda de dados. Ao nos associarmos com organizações tecnológicas-chave, garantimos que as empresas não apenas protejam suas operações, mas também criem ambientes seguros e eficientes onde o talento possa prosperar," completa Marinho.