A Sonda, empresa latino-americana de serviços de TI, anunciou os resultados do primeiro trimestre com um aumento de 43,1% em seu lucro líquido, em relação a igual período de 2006, que alcançou US$ 12,6 milhões. O resultado operacional consolidado subiu 26,5%, para US$ 11,2 milhões.
O Ebitda (lucro antes de despesas financeiras, impostos, depreciação e amortizações) atingiu US$ 17,5 milhões, uma alta de 23,8% em relação ao período de janeiro a março do ano passado. As margens operacionais consolidadas também apresentaram crescimento, chegando a 12,2%, frente a 10,6% em igual período anterior.
As receitas correntes cresceram 6,3% em relação ao ano passado, totalizando US$ 91,2 milhões, dos quais 62,1% foram provenientes da prestação de serviços de TI, 31,8% da venda de plataformas e os 6,1% restantes, de aplicações. Em termos regionais, as operações no Chile responderam por 67,7% das receitas totais, o Brasil por 14,9%, o México por 6,9% e os outros países latino-americanos onde a empresa tem operações por 10,5%.
O gerente geral da empresa, Raúl Véjar, destacou o desempenho das filiais do México e Brasil, as que apresentaram os melhores resultados operacionais, chegando a 175,5% e 31,4%, respectivamente. O Ebitda variou de 191,7% a 16,4% em cada um desses países.
A filial mexicana, segundo ele, reverteu todas as perdas do primeiro trimestre de 2006, graças aos novos negócios do segmento de serviços de TI. Com um total de negócios de US$ 14,5 milhões, a operação naquele país recuperou todas as suas margens: a margem corrente chegou a 28,2%, a operacional foi de 8,3% e a líquida de 9,1%.
No caso do Brasil, que movimentou US$ 8,9 milhões em negócios, Véjar atribui o bom desempenho aos ganhos de eficiência obtidos no último ano, o que permitiu que a margem operacional variasse de 3,1% entre janeiro e março de 2006 para 4,5% no primeiro trimestre deste ano. A margem Ebitda subiu de 6,9% para 8,7% na comparação anual. Somente o contrato fechado Petrobras, assinado em setembro de 2006, gerou receitas de cerca de US$ 3 milhões.
As operações no Chile também apresentaram aumento: 16,5% no resultado operacional e de 19% em termos de Ebitda, refletindo maiores receitas e margens ? 23,1% nas atividades correntes, 15,1% em nível operacional e 23,6%, de Ebitda. O país respondeu por US$ 30,2 milhões dos negócios.
Véjar informou que nos primeiros três meses do ano, a Sonda fechou novos negócios num total equivalente a US$ 63 milhões, nos quais incluem contratos com prazos de até cinco anos. Esses novos negócios, acrescentou o executivo, seguem a linha estratégica da empresa, que privilegia uma base diversificada de clientes e contratos de médio e longo prazo. ?Seguimos aprofundando nossa oferta de serviços de TI nível, aproveitando as sinergias de nossas filiais e da equipe."
Em relação às perspectivas para este ano, Véjar comentou que o plano de aquisições para o período 2007-2009 elevará ainda mais a oferta e a base instalada de clientes na região, aumentando as oportunidades de cross-selling.