Nesse mês celebramos mais um Dia Mundial da Criatividade e Inovação, a data de 21 de abril foi instituída pela ONU em 2017, com base no relatório especial da UNESCO, PNUD e UNOSSC, segundo o qual a economia criativa "se tornou a verdadeira riqueza das nações no século XXI". Com o objetivo de fomentar a colaboração e o pensamento multidisciplinar no desenvolvimento humano, o WCD (World Creativity and Innovation) é comemorado mundialmente, inclusive no Brasil, com uma série de atividades gratuitas, e tem como missão construir uma comunidade global e colaborativa de líderes criativos e outros agentes de mudança. Nesse artigo, vamos explorar como a eficiência energética é peça-chave para a sustentabilidade das indústrias criativas.
É fato que o desenvolvimento tecnológico, o crescimento industrial e a melhoria no padrão socioeconômico de uma população podem ser medidos pelo consumo de energia. Hoje vivemos em um mundo conectado que apoia a colaboração, mas depende do abastecimento de energia. Além disso, qualquer pequeno empreendedor precisa de eletricidade para produzir, seja para funcionamento de máquinas, iluminação ou climatização dos espaços, ou digitalização de processos com o uso de equipamentos.
Neste contexto, encaro como fundamental analisar a movimentação do mercado de proteção energética em busca de soluções criativas e sustentáveis que assegurem este ativo tão vital de forma ininterrupta e estratégica a todos, de matrizes energéticas mais limpas e perenes aos equipamentos de menor consumo e mais eficientes. A fabricação de dispositivos conectados, por exemplo, é uma evolução tecnológica apoiada em conceitos como IoT (Internet das Coisas) e IA (Inteligência Artificial).
Pesquisa da consultoria Gartner aponta que a Inteligência Artificial será um dos pilares centrais entre as inovações em TI, com um crescimento de mais de 30% nos investimentos em soluções baseadas em IA até 2024. Com previsões também otimistas, o segmento de Internet das Coisas (IoT) chegará ao marco de 41 bilhões de dispositivos conectados até 2025, de acordo com estudo da plataforma online alemã especializada em coleta e visualização de dados, Statista.
Essa tendência vem crescendo nas cadeias produtivas de diversos setores e chegou ao mercado de nobreaks, onde já contamos com produtos capazes de transmitir dados, permitindo monitorar o status do equipamento de onde quer que o operador esteja, além de auxiliar em insights sobre manutenções preventivas e no controle da eficiência energética. Com os modelos híbridos e remotos de operações, dispositivos que podem ser controlados à distância otimizam tarefas e apoiam os criativos a terem mais foco no desenvolvimento e implantação de produtos e serviços.
Diante deste cenário, podemos afirmar que, à medida em que nos comprometemos com a celebração do Dia Mundial da Criatividade e Inovação, é imperativo reconhecer e promover o papel da eficiência energética como uma válvula propulsora para o progresso econômico e ambiental, capacitando as indústrias criativas a prosperarem em um mundo conectado, colaborativo e em constante evolução.
Pedro Al Shara, CEO da TS Shara.