As ferramentas de busca on-line do Google, Yahoo e Microsoft foram criticadas nesta quarta-feira, 26, pelo Partido do Artigo 29, organização da União Europeia para proteção de informações pessoais na internet. A entidade, composta por autoridades de privacidade de 27 países europeus, acredita que as ferramentas de busca armazenam as informações pessoais dos internautas em seus servidores por mais tempo do que o permitido pela legislação europeia.
O Partido do Artigo 29 declarou, em carta às três empresas de internet e à Federal Trade Commission (FTC), órgão do governo dos Estados Unidos que investiga contratos comerciais e dados fiscais de empresas e pessoas físicas, para que seja instalada uma auditoria para investigar a postura das ferramentas de busca quanto à privacidade dos internautas. A organização acredita que as empresas guardam os históricos dos usuários por, em média, nove meses, e o máximo permitido são seis meses.
De acordo com o comunicado da entidade, o caso mais preocupante é o do Google, que detém 95% do mercado mundial de buscas e tem uma estratégia agressiva para fazer parte de toda a vida on-line das pessoas. Para o Artigo 29, "a falta de foco do Google e o descaso em relação às informações pessoais são preocupantes".
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