BB testa simulador para interação com plataforma do Drex

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O Banco do Brasil iniciou testes de uma plataforma que facilita a interação com a plataforma do Drex. A solução possibilita, de maneira simples e intuitiva, a realização de testes dos casos de uso que são objeto da primeira fase do piloto do projeto de moeda digital do Banco Central do Brasil.

O Simulador Drex será utilizado pelos funcionários das áreas negociais da instituição financeira para compreender melhor o ecossistema da moeda digital brasileira, assim como impulsionar a reflexão sobre novos modelos de negócios que o Drex vai oportunizar ao sistema financeiro.

Como funciona

A plataforma simula a emissão, o resgate e a transferência de Drex e a realização de operações com títulos públicos federais tokenizados.

É possível escolher três perfis: clientes BB (para operações entre clientes pessoa física ou pessoa jurídica), instituição financeira (para operações entre contas do Banco do Brasil e de outras instituições financeiras) e TPFt (para operações com títulos públicos federais tokenizados).

Após selecionar o perfil desejado, o usuário precisará escolher a função que será executada (emissões, resgates e transferências de Drex ou negociação de títulos) e seguir o passo a passo para chegar ao final de cada operação.

A plataforma de testes está sendo apresentada pelo BB no Febraban Tech, o maior evento de tecnologia e inovação do sistema financeiro na América Latina, que acontece até a próxima quinta, 27, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

"A familiaridade com esses procedimentos é importante, pois, para acessar a plataforma Drex, os usuários precisarão de um intermediário financeiro autorizado. Ao disponibilizar o Simulador Drex no Febraban Tech, podemos mostrar como o BB está se preparando para essa nova era da economia tokenizada", afirma Rodrigo Mulinari, diretor de tecnologia do BB.

Piloto Drex

O Piloto Drex é a fase de testes para operações com a moeda digital brasileira. A primeira fase, que termina neste mês, abrange a validação de questões relacionadas à privacidade e segurança dos dados, além dos testes da infraestrutura da plataforma.

A segunda fase começa em julho, quando novos casos de uso serão incorporados à plataforma, inclusive ativos não regulados pelo Bacen – o que prevê, também, a incorporação de reguladores como a CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

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