A Tele Norte Leste Participações (Oi) registrou lucro líquido de R$ 468 milhões no segundo trimestre, um aumento de 65,4% em relação aos R$ 283 milhões apurados em igual período de 2006. Em comunicado, a empresa diz que o aumento de R$ 125 milhões na comparação com o trimestre imediatamente anterior decorreu da melhora dos resultados operacionais e da redução das despesas financeiras e de depreciação.
A receita líquida cresceu 7,3% frente igual período do ano passado, para R$ 4,358 bilhões, e o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou 2,2%, para R$ 1,596 bilhão. A margem Ebitda (relação entre receita líquida e Ebitda) caiu de 38,4% para 36,6%. O Ebit (resultado antes de amortizações e provisões) da companhia subiu 26,17%, para R$ 955,5 milhões.
O resultado financeiro líquido consolidado negativo cresceu 60,5%, para R$ 148 milhões. A receita média mensal por cliente (Arpu) da telefonia fixa foi de R$ 85,12, com avanço de 3,4%. A receita com serviços móveis aumentou 40%, o faturamento com serviços de banda larga cresceu 28% e os investimentos alcançaram R$ 730 milhões.
No fim do primeiro semestre, a Oi tinha 29,2 milhões de usuários (unidades geradoras de receita), sendo 14,3 milhões em telefonia fixa, 13,6 milhões em telefonia móvel e 1,3 milhão no Oi Velox, serviço de acesso à internet em banda larga. Na comparação com junho do ano passado, a base de clientes da empresa aumentou 6,2%, influenciada principalmente pela expansão do Oi Velox (+31%) e da telefonia móvel (+13%).
Os planos alternativos em minutos terminaram o semestre com 3,5 milhões de clientes, o equivalente a 25% das linhas de telefonia fixa em serviço.
?O semestre confirmou o êxito de várias ações que desenvolvemos nos últimos tempos para continuar crescendo com rentabilidade, como a venda do chip avulso, a oferta de planos alternativos e um amplo leque de serviços convergentes. Estamos com uma posição financeira sólida e preparados para enfrentar os desafios da competição ? afirmou o diretor de finanças e relações com investidores da Oi, José Luís Salazar.