Após a aprovação, em maio passado, de novas regras para tornar mais fácil a adequação das empresas à lei Sarbanes-Oxley, a Securities and Exchange Comission (SEC), a comissão de valores mobiliários norte-americana, aprovou na quarta-feira (25/7) uma nova diretriz que tornar menos onerosas as auditorias nas companhias sujeitas às regulamentações previstas pela lei americana.
Por unanimidade, o Conselho de Supervisão de Auditores de companhias abertas, em conjunto com a SEC, aprovou o padrão número 5 das normas do PCAOB, que permite aos auditores de contas se concentrem nas matérias mais importantes para o controle interno eficaz e, ao mesmo tempo, eliminem os procedimentos que são desnecessários. O padrão estabelece, também, que o auditor tenha o foco nos procedimentos necessários para executar uma análise da alta qualidade que seja condizente com os fatos e as circunstâncias da companhia.
O presidente do conselho, Christopher Cox, afirmou que a aprovação do novo padrão constitui um grande passo para facilitar uma abordagem mais eficiente dos controles previstos na seção 404 da Sarbox, que atesta que os controles internos foram submetidos a um processo de avaliação, de acordo com as normas dos reguladores norte-americanos, ao mesmo tempo em que reavalia quais os recursos que realmente importam para a integridade dos balanços financeiros.
O conselheiro Paul Atkins afirmou que o padrão antigo não será aposentado tão cedo, mas alertou que a SEC deve ter cautela. Mesmo com um padrão menos prescritivo, o sucesso não é garantido, alerta. Segundo ele, se o padrão for implementado incorretamente, poderá incorrer nos mesmos problemas trazidos pelo primeiro padrão. Na primeira versão, as companhias reclamavam que as empresas de auditoria estavam analisando o padrão com rigor máximo e cobrando taxas excessivas.
Com informações da Public Company Accounting Oversight Board (PCAOB).