Em resposta a um ofício encaminhado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Vivo informa que não tem conhecimento de qualquer informação adicional a respeito da dissolução da Brasicel, além do que vem sendo veiculado pela imprensa. O ofício da CVM menciona reportagens veiculadas pelo Valor Econômico e pela Agência Estado, segundo as quais a Telefónica teria decidido buscar na Justiça holandesa, através da corte arbitral de Haia, a dissolução da Brasicel. A dissolução da holding que controla a Vivo permitira à Telefónica lançar uma Oferta Pública de Ações (OPA) para deter o contorle integral da operadora móvel brasileira.
Oficialmente a Telefónica confirma apenas a contratação de dois escritórios de advocacia, um holandês e outro norte-americano, mas não se sabe se essas firmas estão prestando serviços de consultoria ou preparando, de fato, uma ação a ser apresentada na Corte de Haia.
A Vivo diz ainda à CVM que vem replicando todos os comunicados oficiais enviados por seus sócios às comissões de valores mobiliários estrangeiras e a dissolução da Brasilcel não ensejou nenhum questionamento da comissão portuguesa ou da espanhola.
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