Gestores das áreas responsáveis pelas políticas sociais e de tecnologia da informação do governo federal se reuniram na segunda-feira, 25, no Ministério do Planejamento, em Brasília, para debater a padronização da representação de endereços e pessoas nos sistemas de informação federais.
Para o secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, a ausência dessa padronização impacta na área de cadastros sociais no Brasil. "É preciso ter um padrão nacional que permita a troca de informações entre os diferentes sistemas e entre as diferentes esferas de governo", salientou.
A diretora do Departamento do Cadastro Único do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Lúcia Modesto, destacou que esse trabalho é fundamental para resolver questões essenciais ligadas à localização e identificação dos cidadãos. Segundo ela, os cadastros do MDS possuem cerca de 70 milhões de pessoas registradas.
As experiências já em curso nessa área, como é o caso do Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE), do Sistema de Informação do Registro Civil (SIRC), e do cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), todos desenvolvidos no âmbito do governo federal, também foram apresentadas durante a reunião.
Segundo Santanna, a intenção é incluir padrões para a identificação de pessoas e endereços, mesmo que em caráter de estudo, na próxima versão dos Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (e-PING).
A atual versão da arquitetura e-PING já contempla o Catálogo de Padrão de Dados (CPD) que somente dá as diretrizes para padronizar os dados (como o formato e tamanho) trocados entre os órgãos. A nova versão da e-PING deverá ser publicada até o fim do ano.