As ações da Amazon fecharam em alta pelo segundo dia consecutivo depois que a varejista online anunciou na quinta-feira, 25, o lançamento da Amazon Vehicles, uma plataforma online para usuários que buscam por carros, autopeças e acessórios automotivos. O site já está em funcionamento nos Estados Unidos, mas ainda não tem previsão para ganhar versão em português.
A plataforma vai incluir especificações, imagens e resenhas dos produtos envolvendo um número grande de carros, que variam desde os últimos modelos lançados até um Ford Mustang 1965, por exemplo. A Amazon Vehicles será uma extensão da loja automotiva da Amazon, mas não venderá carros propriamente, pelo menos por enquanto.
Os papéis da empresa encerraram o pregão desta sexta-feira, 26, na Nasdaq em alta de 1,29%, cotados a US$ 769. No after-hours trading, negociação após o fechamento do mercado, as ações subiram ainda mais, 1,31%, valendo US$ 769,20.
Em uma nota aos clientes do Morgan Stanley Brian Nowak reitera o que classifica como peso das ações, que pode ser "a estrada para o próximo trilhão" de dólares em receitas. Embora no momento o site venda apenas peças e acessórios, ele coloca a Amazon em um mercado de US $ 67 bilhões, estima ele. Nowak observa que a Amazon tem 35 milhões de clientes, dos quais 11% tem um carro "estacionado" em uma garagem. Ele pondera ainda que há a possibilidade de a Amazon, em algum momento, vender carros através de parcerias.
"O site, por enquanto, não permite que os clientes comprem automóveis. Mas isso pode mudar ao longo do tempo, assim que houver uma lei que acabe com a proibição da venda de veículos novos através da internet, mas os carros e peças usadas são largamente permitidos. Como resultado, venda de autos através da Amazon provavelmente vai exigir parcerias com concessionárias", disse Nowak ao Seeking Alpha, site especializado no mercado financeiro.