O BS2 incorpora um novo componente aos testes do projeto piloto do Drex junto ao Banco Central. Em parceria com a Chainxs, uma rede blockchain institucional que oferece privacidade e escalabilidade, o banco passa a desenvolver aplicações com a tecnologia blockchain, que serão testadas e validadas no âmbito do consórcio da ABBC, ao qual o BS2 pertence.
"Tecnologias como a Chainxs podem destravar diversas operações no ambiente de testes do Drex e avançar no lançamento da moeda digital brasileira", diz Stephany Colantonio, superintendente de Produtos Cash do BS2. "A rede de blockchain também pode auxiliar em diversas transações dentro do Banco, como liquidação de operações de crédito utilizando tokenização," complementa.
A Chainxs é um "fork" (espécie de 'spin off' no universo das blockchains) da rede Bywise, criada em 2017 para uso corporativo amplamente testada e validada para o desenvolvimento, operação e execução de contratos inteligentes. A nova rede passou por um processo de adaptação e incremento tecnológico para atender as demandas do mercado financeiro e de capitais em transações e emissões de títulos e valores mobiliários com o objetivo de tornar esses mercados mais integrados e digitais.
Para Felipe Martins, fundador e líder de desenvolvimento da Chainxs, a rede de blockchain desenvolvida inteiramente no Brasil permitirá transações mais rápidas e com menor custo comparado aos sistemas tradicionais. "A interoperabilidade com o Drex e a alta escalabilidade da rede que permite mais de 10.000 TPS (Transações por Segundo) são duas grandes vantagens", afirma o executivo.
"Agora, com a atuação do BS2 no piloto da moeda digital brasileira, acreditamos que a nossa rede tem potencial para se provar, validando importantes hipóteses de solução para o trilema apresentado pelo Banco Central do Brasil".
