A polêmica dos investimentos das operadoras de telecomunicações voltou à tona durante o primeiro dia da Futurecom. Para o presidente da Telefônica no Brasil, Antônio Valente, o patamar internacional de investimentos das operadoras está em torno de 15% das receitas. Ele disse acreditar que esse patamar deverá ser realidade no Brasil também. Mas Aluizio Byrro, da Nokia Siemens Networks, mostrou-se preocupado. "Os dados do primeiro semestre mostraram muito menos do que isso, mas ainda dá para recuperar ", afirmou em debate na abertura do evento. A GVT, por sua vez, contrasta em relação às concessionárias com investimentos que superam em 50% suas receitas anuais. Este ano, a GVT deve fechar com um Capex de R$ 1,5 bilhão, valor que deve pelo menos se repetir em 2011. "A nossa situação é diferente porque estamos construindo rede", disse o executivo. Valente lembrou que as concessionárias também tiveram patamares de 40% de investimentos em outros momentos, quando investiam na expansão das redes. O assunto foi tratado na edição de setembro da revista TELETIME, disponível no site www.teletime.com.br .
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