Outsourcing de TI deve atingir US$ 3,4 bi em 2013, diz estudo

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O mercado de outsourcing de infra-estrutura de TI movimentou cerca de US$ 1,59 bilhão em 2007 na América Latina e a projeção é que atinja US$ 3,48 bilhões em 2013, o que, se confirmado, representará um crescimento de 120%, segundo estudo realizado pela Frost & Sullivan, empresa de consultoria e pesquisa de mercado.
"O hosting dedicado foi o serviço que gerou o maior volume de receitas em 2007, mas a participação deve diminuir com a comoditização desse serviço", ponderou Fernando Belfort, analista de pesquisa da Frost & Sullivan. O executivo observa, contudo, que na Colômbia e na Venezuela a terceirização somente se tornará comoditizada no médio e longo prazo, porque a infra-estrutura de serviços de outsourcing de TI nesses países ainda são "subdesenvolvidas".
De acordo com a Frost & Sullivan, as empresas estão evoluindo gradualmente da terceirização de serviços somente de infra-estrutura básica, como co-location e hosting, para o outsourcing de toda a infra-estrutura de TI. Belfort observa que elas também estão sendo seduzidas pelas vantagens de redução de custos operacionais, melhoria dos sistemas de TI e liberdade para concentrar o foco nos seus core business.
O estudo aponta que as taxas de crescimento do mercado latino-americano de outsourcing de infra-estrutura em TI vêm sendo puxadas principalmente pela Colômbia, Venezuela e Argentina, que têm apresentado excelentes resultados graças ao PIB positivo e à antecipação do potencial não explorado, apesar de não terem a maturidade do Brasil, México e Chile.
A Frost & Sullivan observa ainda que as novas regulamentações internacionais têm forçado as empresas a cumprirem requisitos específicos de infra-estrutura, o que tem fomentado a demanda. O aumento da complexidade das regulamentações como a lei americana Sarbanes-Oxley, Basiléia 2 e PCI (Payment Card Industry) está impulsionando o fechamento de novos contratos, apesar do receio das empresas de confiar o gerenciamento de suas infra-estruturas a provedores terceirizados, diz Belfort. "Regulamentações específicas no Chile têm obrigado as empresas a armazenarem mais dados por períodos maiores, incrementando os contratos de storage", observa ele.
O executivo observa, ainda, que as obrigações têm pressionado empresas na Argentina a implementar um plano de contingência e, assim, promover recuperação de crise. Além disso, um decreto tem incrementado os investimentos no mercado de outsourcing de TI no México. "Há também uma grande demanda por recuperação de crise e serviços de armazenamento na Colômbia, particularmente para a vertical de bancos e finanças", completou Belfort.

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