Estratégia e reputação fracassam quando estrutura de TI não é planejada

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Milhares de pessoas estão envolvidas com a realização do Rock in Rio 2015, um evento já consagrado no público roqueiro, mas que começou "patinando" na manhã em que começaram as vendas de ingressos. Prevista para começar às 10h, por sobrecarga de acesso, o site apresentou instabilidade. Em nota, a assessoria do evento informou que uma "falha técnica da Ingresso.com" resultou no atraso do início das vendas.

Parece um fato isolado, mas essa é uma situação que pode se repetir de maneira ainda mais grave na sexta-feira, 28 de novembro, quando será promovida a Black Friday no Brasil. Embora apostemos no sucesso das vendas virtuais – espera-se um movimento de R$ 1,2 milhão apenas no dia 28 – , não podemos esquecer que os sites de comércio eletrônico que não tiverem recursos de infraestrutura vão sofrer com maior tráfego pela alta procura de consumidores.

Para enfrentar esta ameaça potencial, a única ferramenta disponível é a tecnologia. A solução está na nuvem e não em rezar para o site não sair do ar. Os recursos de cloud computing oferecem flexibilidade em sua infraestrutura para suportar picos de demanda, sem a necessidade de investir milhões em novos servidores, equipamentos de redes, banco de dados, entre outros, que passarão boa parte do tempo ociosos.

As vantagens da implementação de uma solução "as a service", neste caso infraestrutura as a service, se aplicam principalmente em datas especiais como a Black Friday, por exemplo. A consolidação da data no País, aliada ao pagamento da primeira parcela do 13º salário, e a economia fraca, que leva o consumidor a considerar qualquer desconto, nos faz apostar no sucesso das vendas, pois a cada ano, velhos e novos consumidores se espremem nos corredores virtuais das lojas eletrônicas à procura de bons negócios.

Na Black Friday de 2013, o e-commerce brasileiro faturou R$ 770 milhões em apenas um dia, ou 19% das vendas da época de Natal compreendida entre 15 novembro a 24 de dezembro, segundo a consultoria E-bit.

Este ano, acredita-se que com a criação de um código de ética específico para a ocasião, firmado pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, para coibir práticas de descontos fictícios e que levaram a Black Friday a ser conhecida como "Black Fraude", ou "tudo pela metade do dobro", o movimento será enorme.

Quando o Brasil começou a se apropriar da data comemorativa tipicamente norte-americana, os sites de comércio eletrônico não aguentavam tanto tráfego e por vezes saiam do ar. Algumas empresas usam, ainda hoje, o recurso das filas virtuais, que diminuem a velocidade do site e correm o risco de perder vendas. Na verdade, esta não é a melhor solução, uma vez que transforma a experiência do e-commerce num martírio sem fim para seus usuários.

O que fazer, então? Como aproveitar melhor um universo de consumidores muito acima do normal, invadindo sua loja, desesperados para comprar, comprar, comprar? Como se preparar para um pico de vendas extraordinário em um único dia sem investir mais do que o seu lucro em infraestrutura de tecnologia para suportar esta demanda?

Os recursos de cloud possibilitam implantações de sites de comércio eletrônico com recursos próprios, recursos compartilhados ou híbridos ou nuvem privada, pública ou híbrida.

O fato é que hoje você pode dimensionar e investir recursos para a sua demanda normal e estar preparado para os picos pagando apenas pelo recurso extra que consumir, usando data center de empresas de porte e reconhecidas, como a Microsoft – ou Azure como é conhecida a nuvem da Microsoft, que garantirão a disponibilidade e segurança necessárias para seus negócios.

Roger Mello, diretor da Softline.

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