O momento econômico não é dos melhores e todos já sabem, mas para atravessar o período de crise, a solução não é a demissão ou as férias coletivas e, nem mesmo, a redução de jornada, mas sim, a criatividade. E, atualmente, é ela o objeto de desejo, tão procurada em cada colaborador, mas pouco estimulada dentro da organização.
Embora, no contexto empresarial estimular este comportamento possa parecer perda de tempo, esta prática pode garantir um clima organizacional positivo e, pode ter certeza, você vai precisar disso para o ano que vem.
Que tal tentar em 2016?
Se criatividade remete a "investimento", e ela parece estar na contramão do Brasil, saiba que junto à tecnologia ela é sua aliada, e vai fundo na necessidade de estimular a produtividade e eficiência – ações que não podem parar dentro de uma empresa. Para 2016 o departamento de Gestão de Pessoas precisa estar totalmente conectado com as necessidades do negócio, só assim poderá atravessar pelos problemas com criatividade, cultivando a prática de pensar "fora da caixa", ousar e criar, com efetividade e menor investimento financeiro.
Bancar o aprendizado, sem dúvidas, estimula o ser criativo que existe dentro do seu colaborador. Os treinamentos online, os programas de capacitação baseados em trilhas de aprendizagem, o investimento em aplicativos próprios, games e simuladores fogem do ambiente de estudo tradicional, potencializando a capacidade de inovação.
A tecnologia também é aliada na hora de conquistar o cliente. BigData e microtargeting não são apenas termos usados em artigos que tratam do futuro da informação, são estratégias já utilizadas em grandes empresas para ter maior assertividade na busca de novos clientes, utilizando softwares específicos que processam o perfil de milhares de empresas e pessoas, transformando dados em informações valiosas para se comunicar com o novo cliente e conquistá-lo.
No entanto, para tudo isso, a tecnologia é parte da solução, a outra parte são as pessoas, abertas aos novos métodos e exercitando a criatividade. Pense nisso, introduzir a tecnologia em um novo contexto pode ter efeitos poderosos.
Luiz Alberto Ferla, CEO do DOT digital group, membro do conselho do WTC Business Club e mentor da Endeavor.