O dinamismo do mercado e a constante busca por inovação tornam a concorrência entre as empresas mais acirrada. Uma das consequências desta realidade resume-se na árdua tarefa de manter a oferta de produtos e serviços mais atrativa, cuja excelência deve sempre saltar aos olhos dos clientes. Por isso, hoje, mais do que nunca, são necessárias ferramentas capazes de levantar e analisar informações com mais agilidade para apoiar a tomada de decisões, tanto em momentos de crescimento como de recessão.
Nos momentos de entresafra, as soluções de inteligência de mercado, mais conhecidas como business intelligence (BI), podem auxiliar as empresas no controle de recursos utilizados, na redução de custos, na identificação de gargalos nos processos e na correção de fragilidades. São fundamentais ainda para reforçar os pontos fortes e indicar as melhores alternativas a seguir rumo ao crescimento.
Se os negócios estão a todo vapor, as soluções de BI são igualmente importantes porque podem contribuir para os ganhos de eficiência operacional, mostrar como fidelizar a carteira de clientes atuais e encontrar as melhores possibilidades de novos negócios. Com a correta utilização de BI, as informações se tornam precisas e contribuem para a inovação dos processos administrativos e de vendas, além de encantar os clientes.
Sabemos que BI não é um conceito novo. É um termo já conhecido pelo mercado há mais de 20 anos, mas tem sido aprimorado a cada dia e abrange, de maneira mais completa e analítica, todos os processos de uma empresa. Com isso, garante mais efetividade e uma percepção muito clara dos resultados por parte dos usuários, independente da área de atuação ou do nível hierárquico. Com seu uso, as empresas transformam a diversidade de dados armazenados em seus sistemas (estruturados ou não), em informações qualitativas e úteis para a tomada de decisão, que podem ser acessadas onde quer que o executivo esteja.
E como as empresas usam essas informações e aplicam ao negócio com efetividade? Sem dúvida, de uma forma ou de outra, o sucesso ou fracasso de muitas iniciativas corporativas estão interligadas com a organização de dados estratégicos. Não é à toa que, nos últimos anos, vem crescendo a demanda por essas soluções em todos os mercados mundiais e, em especial, nos países em desenvolvimento. A própria evolução das empresas reforça a importância de ampliar a inteligência dos sistemas.
Mais um ponto não pode ser desconsiderado neste turbilhão de informações e desafios: o big data — volume gigantesco de informações. Ele dificulta ainda mais o rápido levantamento e análise dos dados, assim como amplia a discussão em relação à segurança. Desta forma, se torna ainda mais importante a utilização de plataformas de BI, para permitir às companhias obter mais facilmente informações estratégicas, tornando-as disponíveis, organizadas e em tempo real.
Ligadas diretamente ao big data e também com a necessidade de interagir com as pessoas — clientes, prospects, fornecedores e parceiros — em todos os lugares, as redes sociais são outro grande pilar da comunicação atual. E chega o momento de entrar em cena o BI analítico, ferramenta imprescindível para melhorar essa gestão no mundo virtual. Sua utilização diminui drasticamente o percentual de incerteza nas tomadas de decisão e cria vantagens reais de competitividade porque pode ser acessado em praticamente todos os dispositivos móveis – celulares smartphones, tablets etc.
Frente ao novo poder dado ao já conhecido BI, as companhias que ainda não implantaram este tipo de solução, ou que têm aplicativos pouco aderentes aos seus negócios, necessitam reavaliar os mecanismos para enfrentar a concorrência com mais inovação e agilidade.
* José Caodaglio é diretor sênior de vendas de BI & EPM da Oracle do Brasil.