Segurança e escolhas de serviços bancários impactam metade dos consumidores, segundo pesquisa

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Um recente estudo, encomendado pela Akamai Technologies em parceria com a Cantarino Brasileiro, destaca a crescente importância da segurança e confiabilidade na escolha dos bancos pelos consumidores. Realizado em 2023 com 1.412 participantes em todo o Brasil, o estudo revelou que a segurança é importante para quase metade dos entrevistados ao escolherem seu banco principal.

Claudio Baumann, Diretor Geral da Akamai Technologies para a América Latina, ressalta que a segurança digital é um requisito e um componente vital para o sucesso e a confiança no ambiente bancário em constante evolução. Ele destaca a importância de estratégias proativas por parte das instituições, como a implementação de medidas de autenticação avançadas e o aprimoramento contínuo das defesas contra ameaças cibernéticas.

Baumann enfatiza que, além de ser uma necessidade iminente, a segurança digital é um diferencial competitivo que impacta diretamente a satisfação do cliente e a reputação da instituição no mercado financeiro cada vez mais digitalizado.

  • Preferências bancárias:

Quase metade dos entrevistados destacou a confiança e a confiabilidade como fatores cruciais ao escolherem seu banco principal. Isso reflete uma busca por instituições financeiras que proporcionem uma experiência sólida e protegida aos correntistas.

Enquanto isso, 28% dos participantes da pesquisa apontaram que a segurança dos dados se posiciona como o critério primordial ao escolher o banco principal. Esse dado ressalta a crescente conscientização dos consumidores sobre a importância da proteção de informações pessoais. A atenção à segurança dos dados reflete a busca por instituições financeiras confiáveis, e destaca a relevância da implementação de medidas robustas de cibersegurança por parte dos bancos para conquistar a confiança dos clientes.

  • Fraudes e segurança nos canais digitais:

A experiência de enfrentar algum tipo de fraude é uma realidade significativa para 28% dos entrevistados. A clonagem de cartões  é a forma mais comum de fraude, afetando 52% dessas pessoas. Essa constatação destaca os desafios enfrentados pelos consumidores no ambiente financeiro digital e a necessidade urgente de estratégias eficazes para combater essas ameaças.

Diante das preocupações com a segurança, os consumidores estão adotando medidas proativas. Conforme revelado na pesquisa, 81% dos entrevistados optam pela biometria ou reconhecimento facial, enquanto 76% implementam a autenticação de dois fatores. Essas escolhas indicam uma consciência crescente sobre a importância da segurança digital, que resultam na busca ativa por métodos avançados de proteção.

  • Open Finance:

Para 29% dos entrevistados, usar o Open Finance parece ser fácil e seguro para fazer transações financeiras, mostrando que os clientes querem praticidade e segurança associados a esse  novo jeito de lidar com dinheiro.

Mesmo que mais pessoas estejam começando a usar o Open Finance, esse número ainda é baixo. Só 26% das pessoas entrevistadas estão usando, mas ainda assim esse percentual  é o dobro do ano passado. A ideia tem atratividade, mas o conhecimento a respeito ainda é limitado..

  • Criptomoedas e novos serviços financeiros:

Para 87% dos entrevistados, usar os apps e sites dos bancos online faz com que elas se sintam seguras. Mesmo que esse número tenha caído um pouco, 4% a menos em comparação com 2022, a maioria ainda se sente tranquila em fazer coisas pela internet no banco.

Sobre investir em criptomoedas, ainda tem muita gente que acha isso inseguro. Um total de 26% das pessoas entrevistadas não se sente confortável em investir em moedas virtuais. Mesmo com a visibilidade que as criptomoedas vêm adquirindo, ainda não parece haver apetite para sua utilização para a maioria dos clientes dos bancos..

  • Acesso a serviços financeiros fora dos bancos:

Quase metade das pessoas, 46%, usam sites ou aplicativos de lojas online para ter acesso a produtos financeiros. No entanto, a maioria, 81%, não tem interesse em usar serviços financeiros fora dos bancos. Apesar de algumas pessoas explorarem outras opções, a confiança nas instituições bancárias ainda é muito forte para a maioria.

Baumann destaca a falta de conhecimento sobre o Open Finance entre os entrevistados (49%) como uma oportunidade de educação financeira. Apesar das ofertas de acesso fora dos bancos, a confiança nas instituições bancárias continua predominante, enfatizando a necessidade de segurança e facilidade de acesso para a adoção mais ampla dessas funcionalidades.

Em meio às mudanças tecnológicas nos bancos, Baumann, destaca que "a confiança nas instituições bancárias é evidenciada, mesmo diante das mudanças tecnológicas. A busca por segurança continua a moldar as escolhas dos consumidores, destacando a necessidade de educação para uma adoção mais informada das inovações financeiras."

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