Mercado de TI no país movimenta mais de R$ 60 bi em 2008

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Apesar de a crise econômica mundial já ter atingido o Brasil, o mercado de tecnologia da informação alcançou R$ 60,2 bilhões no ano passado, um crescimento de 11% sobre o ano anterior, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Sem Fronteiras (ISF), em parceira com a consultoria IT Data. Deste montante, R$ 49 bilhões referem-se aos investimentos feitos por empresas e R$ 11,2 milhões por pessoas físicas.
O estudo constatou que, no que se refere ao mercado corporativo, a crise não teve impacto no orçamento de 2008. Ao contrário, houve um crescimento médio de 10%. Projetos de ERP, governança de TI e business intelligence (BI) foram as prioridades para os responsáveis por TI nas empresas. Entretanto, neste ano, a crise já afetou os investimentos. Tradicionalmente as empresas fazem o seu planejamento de investimentos entre os meses de setembro e dezembro. Devido à instabilidade econômica, os orçamentos começaram a ser montados neste começo de ano.
O ISF está entrevistando 1,2 mil CIOs, sendo que as 400 entrevistas iniciais mostram que o orçamento médio previsto para este ano será próximo ao de 2008, interrompendo cinco anos de crescimento acima de 10% (2004-2008). "Isso não seria de todo o mal se o dólar não tivesse aumentado tanto", observa Ivair Rodrigues, diretor de pesquisa do ISF e da IT Data. "Como os preços de hardware, software e produtos de telefonia e rede são atrelados ao dólar, o mercado corporativo comprará menos produtos este ano."
No que diz respeito ao mercado de pessoa física, os gastos com informática totalizaram R$ 11,2 bilhões em 2008, um crescimento de 14% em relação ao ano anterior. O crescimento seria superior a 20%, se não houvesse a crise econômica. E, apesar de as vendas no fim do ano terem sido abaixo das expectativas, ainda há muito espaço para esse mercado crescer. O fechamento das vendas do ano passado mostra que apenas 29% dos domicílios brasileiros possuem um PC. O aumento dos preços devido ao dólar está impactando a compra pelas pessoas físicas, mas o interesse por tecnologia atingiu a maior parte da população, finaliza o estudo.

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