Recursos do Prosoft atingem cerca de R$ 22,5 milhões em 2007

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A Softex, órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia voltado a promover o software nacional do exterior, divulgou os resultados obtidos no ano passado com o Prosoft-Empresa, programa voltado ao financiamento de empresas desenvolvedoras de software e operações de capital de risco.

Ao longo de 2007, segundo a entidade, foram liberados cerca de R$ 22,5 milhões em recursos e 16 planos de negócios foram submetidos à avaliação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A cifra é 15% superior aos R$ 19,5 milhões registrados em 2006.

?Atualmente, 15 empresas estão recebendo assessoria da Softex para a elaboração de seus planos de negócios que deverão ser submetidos à apreciação do BNDES nos próximos meses?, comenta Carlos Alberto Leitão, responsável pela a área de Funding da Softex.

O Prosoft (Programa para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software e Serviços de Tecnologia da Informação) foi criado em 1997 pelo BNDES em parceria com a Softex com o objetivo de ampliar a participação das empresas nacionais no mercado interno, promover seu crescimento e internacionalização, fortalecer o processo de inovação, pesquisa e desenvolvimento, fomentar a melhoria da qualidade e a certificação de produtos e processos, bem como estimular a competitividade da indústria.

?Ao longo dos últimos dez anos, ele vem sendo aperfeiçoado. Os custos foram reduzidos, as condições de pagamento aprimoradas e simplificado o acesso de pequenas e médias empresas ao capital?, diz Leitão, acrescentando que o Prosoft, renovado até 31 de julho de 2012, conta com um orçamento de R$ 1 bilhão para o período e agora compreende não apenas as empresas de software produto, mas todos os segmentos de serviços de TI.

Segundo ele, entre os principais objetivos da Softex para 2008 estão aumentar em pelo menos 20% no volume de recursos disponibilizados pelo Prosoft na comparação com o valor concedido em 2007; a realização de pelo menos duas operações do Prosoft-Exportação (financiamento às exportações na modalidade pré e pós-embarque) e a execução de pelo menos uma operação na qual o volume captado junto ao Prosoft, em qualquer de suas linhas, seja superior a R$ 10 milhões.

Como a reduzida oferta de crédito para o setor é considerada um dos principais gargalos para o pleno desenvolvimento da indústria nacional de software, no ano passado a área de funding da Softex publicou uma cartilha eletrônica, intitulada ?Fontes de Captação de Recursos para o setor de TI?, que detalha as diversas opções de financiamento atualmente disponíveis no mercado brasileiro. Nela estão relacionadas as linha de financiamento oferecidas pelo BNDES, Finep, Banco do Brasil, CNPq, Sebrae, fundos de amparo à pesquisa, agências de fomento, de capital de risco e a Lei de Informática.

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