Metrô-SP economiza US$ 900 mil com uso de software livre

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A partir de um projeto para implantação de um sistema gerenciador de banco de dados, em 2001, a Companhia do Metrô de São Paulo acabou aderindo ao mundo do software livre e que foi ganhado cada vez mais terreno na empresa. De acordo com a coordenadora de TI do Metrô-SP, Maria Cecília Serapião, o desafio inicial da implantação abrangia a validação efetiva dos recursos do sistema PostgreSQL e uma mudança cultural nos processos de desenvolvimento local. Agora, vencidos os desafios iniciais e há cerca de seis anos já com o sistema totalmente implantado e operando, a companhia avalia a decisão e os resultados do projeto como positivos.

?O sucesso do projeto PostgreSQL se reflete na aderência à diretriz do governo do Estado de São Paulo na adoção de softwares livres?, diz Maria Cecilia. Ela classifica a solução como abrangente e de baixo custo, e ressalta que já possibilitou uma economia de US$ 990 mil com a não contratação de licenças de uso de sistemas de banco de dados proprietários. A coordenadora de TI garante que o PosgreSQL não é um ?mero dublê? de qualquer sistema proprietário.

Para que as metas fossem alcançadas ações conjuntas entre a Dextra, empresa vencedora da licitação, e o Metrô foram necessárias. Houve treinamento de administradores de banco de dados (DBAs) para o gerenciamento do ambiente PostgreSQL e para o uso de recursos do projeto, além de palestras de aculturamento, criação de lista de respostas às perguntas mais freqüentes (FAQ) sobre o PostgreSQL, facilidades de acesso aos dados replicados, apoio ao desenvolvimento e migração de aplicações, definição de uma interface amigável de acesso a dados e uso do software livre OpenOffice.

?A Dextra Sistemas teve um papel crucial no resultado do projeto, pois ajudou na definição e construção da arquitetura capaz de suportar o ambiente distribuído de dados departamental. O apoio efetivo da alta gerência, aliada a uma consultoria experiente no uso de software livre, foi fator decisivo no sucesso do projeto?, afirma Maria Cecília.

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