Facebook vai testar drone para acesso à internet movido a energia solar

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O Facebook anunciou que planeja testar uma versão do seu drone movida a energia solar ainda no próximo verão americano, cujo período vai de 21 de junho a 23 de setembro. O teste é parte dos esforços da rede social de levar o acesso à internet a regiões remotas do planeta, segundo disseram executivos da empresa na quinta-feira, 26.

No início deste mês, a rede social testou um drone menor, cerca de um décimo do tamanho de seus modelos movidos a energia solar. A versão em tamanho normal terá a envergadura de um Boeing 737, mas pesará menos do que um carro pequeno.

O drone — apelidado Aquila — está sendo concebido pelo projeto Internet.org do Facebook, que pretende levar o acesso à web para algo entre 1,1 bilhão e 2,8 bilhões de pessoas em todo o mundo.

O Facebook, assim como o Google, está fazendo experiências com várias tecnologias para alcançar populações que não são servidas por linhas fixas tradicionais ou redes sem fio para acesso à rede mundial. Além de drones, a rede social está avaliando satélite e outras tecnologias. O Google tem seu próprio programa de drones e há cerca de dois anos anunciou o lançamento de balões de alta tecnologia para levar o acesso à internet para lugares remotos, em que as pessoas ainda não estão conectadas.

Executivos do Facebook disseram, porém, ser improvável que tenhamos drones em sobrevoo pela estratosfera para acesso à internet em breve. Eles citaram a necessidade de que sejam desenvolvidas características de segurança e de comunicação para aeronaves não tripuladas, bem como formar parcerias com as operadoras de telecomunicações.

"Estamos trabalhando no sentido de realizar um vôo de teste real em algum momento do próximo verão", disse o vice-presidente de engenharia Jay Parikh, em entrevista durante a F8, conferência anual de desenvolvedores do Facebook. "Dependendo do resultado desse voo, vamos ver o que acontece", acrescentou. "Este é um grande avião, este é um grande projeto e que nunca foi feito antes."

Entre outros desafios, Parikh disse que a tecnologia solar e a bateria necessária para alimentar o drone foram desenvolvidas recentemente, portanto, ainda é difícil saber como se comportarão nos testes reais. "O que estava disponível até um ano atrás não era bom o suficiente para o que estamos tentando fazer", disse ele. Com informações de agências de notícias internacionais.

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