Na América Latina, em 2017, o Brasil figura na primeira posição como o país mais ameaçador na geração de ataques cibernéticos; mundialmente ocupa o sétimo lugar, atrás de Estados Unidos, China, Índia, Rússia, Alemanha e Japão. A informação faz parte do Relatório Anual de Ameaças da Symantec (ISTR) divulgado nesta terça-feira, 26.
Quando se analisa só os países da América Latina, o Brasil lidera com 3,40% de todas as detecções globais registradas, seguido pelo México, com 1,20%; Venezula, 1%; Argentina, 0,80%; Chile, 0,40%; Colômbia, 0,40%/ Peru, 0,20%, Uruguai, 0,20%; Equador, 0,10%; República Dominicana, 0,10%.
Apesar da posição de liderança do mercado brasileiro, houve um decrescimento em relação a 2016, quando o índice registrou 5,84% das detecções globais. Também registrou diminuição de algumas ameaças, como no caso de malware onde caiu 7 posições, ocupando agora 13º no ranking global. E 8ª posição em ataques de redes ante o 2º lugar em 2016.
Ranking global
O ranking global de países mais ameaçadores em 2017 (porcentagens de detecções globais) em relação a 2016
País 2017 2016
Estados Unidos 25,6% 24%
China 10,9% 9,6%
Índia 5,1% 5,1%
Alemanha 3,45 3,4%
Japão 3,4% 2,3%
Brasil 3,4% 5,8%
Reino Unido 2,3% 2,6%
França 2,2% 2,4%,
Vietnã 2,1% 2,2%
O relatório registra ainda que o varejo físico e on line é o setor mais visado pelos ataques, tanto de malware (1 em cada 118 ataques); phishing (1 em 659).