A inteligência artificial já deixou de ser um conceito futurista para se tornar uma ferramenta essencial no desenvolvimento de startups. No entanto, a corrida pela inovação muitas vezes ignora um fator determinante para o sucesso de qualquer produto ou serviço: a experiência do usuário e a conexão humana.
Cada vez mais, especialistas defendem que a verdadeira revolução da IA não está apenas na capacidade de processar dados rapidamente, mas na habilidade de entender o contexto e as emoções do usuário. Para Fábio Tiepolo, CEO da PsycoAI, healthtech especializada em agentes de IA para saúde e recursos humanos, startups que priorizam apenas a eficiência algorítmica sem considerar a empatia acabam criando soluções frias e desconectadas da realidade do consumidor.
"A verdadeira inovação não é só tecnológica, mas também humana. A IA precisa entender emoções, adaptar respostas e gerar interações mais próximas da experiência real com um profissional. Essa conexão é o que transforma uma tecnologia promissora em algo que realmente impacta vidas", destaca Tiepolo.
De acordo com a HiverHQ, empresas que adotaram comunicação personalizada orientada por IA tiveram um aumento de 30% nas taxas de retenção de clientes. "Isso ocorre porque a comunicação personalizada faz com que os clientes se sintam valorizados e compreendidos, o que é fundamental para construir relacionamentos de longo prazo", explica o especialista. Para a rede de clínicas Dr. Consulta, a IA reduziu em 30% o tempo de triagem dos pacientes e ajudou a aumentar o nível de satisfação para 95%.
"Logo no primeiro mês após a implantação da IA, alcançamos um crescimento impressionante de 280% na captação de pacientes para nossas linhas de cuidado. Esse avanço permitiu que nossa equipe fosse redirecionada para áreas de maior valor assistencial, proporcionando um cuidado mais dedicado e humanizado", conta Gabriela Saito, Gerente de Linhas de Cuidado do Dr. Consulta.