A Apple divulgou o balanço financeiro do segundo trimestre do ano fiscal de 2015, encerrado em 28 de março, com uma expansão de 33% no lucro líquido, que totalizou US$ 13,6 bilhões ante US$ 10,2 bilhões contabilizados em igual período do exercício fiscal anterior. A receita também registrou alta, de 27%, e saltou de US$ 45,6 bilhões, um ano antes, para US$ 58 bilhões.
De acordo com o informe de resultados, considerando apenas as vendas de iPhones, houve um aumento de 54% na receita no trimestre, para US$ 40,2 bilhões, contra US$ 26 bilhões um ano antes. Em unidades, a venda dos aparelhos totalizou 61,2 milhões no período, alta de 40%. Boa parte desse crescimento foi proveniente dos mercados emergentes, incluindo um aumento de 72% no número de telefones vendidos na China, que respondeu por US$ 16,8 bilhões da receita.
Já as vendas de iPads tiveram retração de 23%, para 12,6 milhões de dispositivos, na mesma base de comparação, enquanto a venda de computadores Macs cresceu 10%, para 4,56 milhões de unidades.
Para o terceiro trimestre fiscal, a companhia projeta alcançar receita entre US$ 46 bilhões e US$ 48 bilhões e margem bruta entre 38,5% e 39,5%.
Os resultados agradaram os investidores. As ações da companhia no after-hours trading, negociação após o fechamento da Nasdaq, registraram alta de 4%, às 17h30 (horário de Brasília), cotadas a US$ 135,58.
Recompra de ações
A Apple também anunciou, junto com seu informe de resultados, que seu Conselho de Administração autorizou a recompra adicional de US$ 50 bilhões em ações, uma extensão do programa de recompra de ações no valor de US$ 130 bilhões iniciado em 2014. Desta forma, a Apple agora estima retornar um total de US$ 200 bilhões aos acionistas até março de 2017, contra sua projeção anterior de devolver US$ 130 bilhões.
O Conselho da companhia aprovou ainda um aumento de 11% na distribuição trimestral de dividendos, que passará a ser de US$ 0,52 por ação ordinária. O valor será pago no dia 14 de maio e vale para quem adquirir papéis da companhia até 11 de maio.