Os serviços digitais são, definitivamente, entregues por meio de aplicativos móveis e – mesmo podendo ser acessados por navegadores web – representam um mercado de cifras enormes: US$ 183,9 bilhões em 2022, sendo estimado para chegar a US$ 1.609,4 bilhões até 2032, segundo o estudo da PMI – Prophecy Marketing Insights.
Eles estão em todos os segmentos: jogos, entretenimento, filmes, música, saúde, viagens, hotelaria, varejo, comércio eletrônico, educação, serviços financeiros e muitos outros, criados usando uma variedade de linguagens e estruturas de programação. Principalmente por meio de plataformas de baixo código (low code), que facilita o trabalho do desenvolvedor e garante uma entrega rápida para o mercado. A integração entre sistemas prontos que necessitam realizar uma interface com o backoffice, das operações de negócios, também estão se utilizando de ferramentas livres de código para acelerar a comunicação entre as aplicações.
A massificação do uso dos aparelhos móveis pela população é também um motivador para que as empresas se apoiam nos apps para oferecer seus serviços. Os organizadores da pesquisa PMI preveem que o aumento da renda das populações e o surgimento de 4G e 5G nos países em desenvolvimento impulsionam o crescimento do mercado de aplicativos móveis durante o período de previsão. No Brasil a expectativa é de avanço do 5G em todo o território nacional para elevar a capacidade de entrega de serviços digitais em todas as áreas.
No Brasil existe uma iniciativa importante, da ANATEL, que homologou o uso da faixa de 6 GHz para o acesso Wi-Fi em espaços abertos (outdoor), com testes pilotos já em andamento a partir de uma licença de Uso Temporário de Espectro (UTE), funcionará por dois meses em vias do Campo Belo, na zona sul da capital paulista.
A destinação da frequência de 6 GHz para o Wi-Fi também sinaliza que esta tecnologia atuará como aumento da conectividade prevista para o 5G, atuando ambas as tecnologias como complementares. O resultado disso é a melhoria do acesso aos serviços, em larga escala.
O crescimento do mercado de aplicativos móveis também impulsionado por outras tecnologias emergentes, tais como a Inteligência Artificial (IA) e o Aprendizado de Máquina (machine learning), acompanhado da automatização do atendimento aos cliente por meio de chatbots com capacidade humanizada de se relacionar com o cliente.
Como as tecnologias são altamente dinâmicas e a competição nos negócios é muito acirrada, as empresas estão cada vez mais atentas às oportunidades que o mercado mobile pode oferecer. A pandemia da Covid-19 é um exemplo de como as coisas podem mudar repentinamente e as empresas devem poder reagir prontamente para encontrar alternativas para superar crises, como aquela que vivenciamos.
Rodney Repullo, CEO da Magic Software Brasil.