A defesa é o melhor ataque: por que a segurança precisa fazer parte da estratégia das empresas

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Um velho ditado do mundo dos esportes diz que a defesa é o melhor ataque. Para os apoiadores dessa ideia, organizar o sistema defensivo de uma equipe é o primeiro passo para vencer jogos e campeonatos. No mundo corporativo, esse é um pensamento cada vez mais importante. À medida que as empresas avançam na transformação digital, muitas delas acabam não se dando conta do valor de seus dados e de como a segurança deve ser um fator primordial para a organização. Ou seja: para crescerem com eficácia e ampliarem seus negócios, as empresas precisam estar preparadas para se defender de ameaças.

Segundo o IDC, até 2022, 70% das empresas usarão serviços de armazenamento híbrido e de multicloud, criando cenários de agilidade e escalabilidade dentro das organizações, mas gerando possíveis vulnerabilidades nos sistemas.

Conforme as tecnologias progridem, novas ameaças são criadas dentro e fora das organizações. De acordo com a Global Risks Report, em 2020, ciberataques para roubos de dados e dinheiro devem aumentar 75%. Identificar esses perigos o mais rápido possível dá às empresas uma vantagem estratégica no mercado. Em tempos de crescimento do home office, como o que estamos vivendo, é fundamental manter o ambiente de trabalho conectado e seguro.

Dispositivos conectados expõem as vulnerabilidades do sistema, e o machine learning (ML) analisa e fortalece a segurança digital trabalhando em conjunto com a inteligência artificial (IA), que identifica e estuda o comportamento dessas ameaças, combatendo possíveis infecções.

A Orange Cyberdefense, por exemplo, chega a analisar mais de 30 bilhões de eventos de segurança e 20 mil malwares por dia. Esse número mostra não só a relevância de se utilizar ML e IA, mas nos prova também a importância da parceria entre humanos e máquinas na automatização dos processos.

No futuro, a identificação de ameaças será totalmente automatizada, mas para que esse processo tenha sucesso nas empresas, é necessário que elas adotem novas políticas de segurança e entendam que o cenário mundial pode mudar completamente do dia para a noite. A explosão da pandemia da COVID-19 em todo o mundo, que obrigou companhias e organizações a reverem suas políticas e processos, é um exemplo disso.

O conhecimento humano somado com os algoritmos cognitivos tornam os processos cada vez mais automatizados, liberando a equipe para a realização de outras tarefas de mais urgência e importância dentro da organização.

Colocar estas tecnologias no centro das ações ajuda na melhoria da experiência humana no trabalho, reduz custos e auxilia na identificação de novos negócios. Mas, apesar dos inúmeros desenvolvimentos no ecossistema digital de negócios, dispositivos de tecnologia operacional podem ser uma grande arma na mão dos criminosos.

O futuro dos ambientes conectados será identificar e reagir às ameaças da forma mais rápida possível. Os avanços tecnológicos não vão parar de acontecer, portanto, utilizar um sistema que acompanhe essa evolução e garanta a continuidade da prestação dos serviços é a chave para o sucesso e sobrevivência dos negócios.

Leandro Laporta, diretor de arquitetura de soluções e parcerias da Orange Business Services para a América Latina.

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