Hospital Oswaldo Cruz adota ferramenta de BI na área de RH

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O desafio de unir e analisar informações dos funcionários de uma empresa para que se tornem indicadores de saúde é uma das tarefas mais difíceis de qualquer RH, porém é o que melhor fundamenta o aprimoramento das iniciativas que promovem a qualidade de vida. Tendo essa premissa como base, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, decidiu adotar uma ferramenta de business intelligence (BI) que reunisse os dados de diversas fontes e gerasse um único relatório.

Segundo o gerente de Qualidade de Vida e Saúde do HAOC, Rodrigo Bornhausen Demarch, o software escolhido foi o Gesto Inteligente (GI), que oferece aos departamentos de RH uma gestão integrada de planos de saúde, atestados médicos, afastamentos, dados da medicina ocupacional e das ações de promoção de saúde – tudo com uma camada de inteligência aplicada, analisando os dados coletados e apontando onde há espaço para economias e onde é necessário maior investimento.

A ferramenta também torna possível calcular o Return Of Investment (ROI) de campanhas internas de saúde, um importante parâmetro de eficiência na aplicação de recursos e aperfeiçoamento de atividades.

"Hoje conseguimos analisar em uma única plataforma as contas médicas, quais são os usuários que mais utilizam o plano, índice de absenteísmo, o tipo de cargo que mais falta e quais departamentos que mais participam do programa interno de bem estar" comenta o gerente do hospital que hoje contabiliza 2.300 funcionários. "A ideia é oferecer ao gestor informação mais precisa do ponto de vista do RH e um instrumento de sensibilização", completa. Em aproximadamente seis meses, ele acredita que os gestores conseguirão obter relatórios de suas próprias áreas, fornecendo um comparativo com a média da instituição.

O conjunto de ações já aplicadas pelo hospital, entre elas, o programa interno Centro de Atenção à Saúde do Colaborador (CASC), somado à utilização da ferramenta da Gesto trouxe diversos resultados positivos. A sinistralidade ficou abaixo do ponto de equilíbrio, e, nos últimos 24 meses, não houve reajuste do plano de saúde, que contabiliza um gasto de R$ 15 milhões por ano à instituição. Além disso, a adesão da academia passou de 100 para 700 pessoas, o clima organizacional ficou visivelmente melhor e em termos de receita, o hospital aponta uma diminuição de 10% com seus gastos em relação à saúde de seus colaboradores.

Para Fabiana Salles, sócia-fundadora da Gesto, "a utilização da nossa ferramenta pelo o hospital trouxe não só benefícios financeiros, mas fez com que o RH passasse a entender e executar sua gestão populacional de forma assertiva".

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