Após um período de rápido desenvolvimento, os modelos de base na IA atingiram um ponto de inflexão e a tecnologia já alcança empresas das mais diferentes indústrias. Impulsionadas pelo desejo de reduzir custos e aumentar a produtividade e a competitividade do produto, as companhias têm aplicado a IA de forma a reimaginar o negócio a partir do amplo leque de possibilidades que a ferramenta tem o potencial de alavancar.
Entre os primeiros casos de uso, as empresas identificaram que, quando os colaboradores têm acesso a algoritmos de Large Language Models (LLMs), cerca de 15% de todas as tarefas podem ser concluídas de forma muito mais rápida e com o mesmo nível de qualidade. Um exemplo de LLM é o ChatGPT, criado pela OpenAI, empresa parceira preferencial da Bain & Company. Nas companhias em que os times têm à disposição softwares e ferramentas próprios desenvolvidos com base em LLMs, essa participação aumenta cerca de 50%.
Com relação aos setores, o que desponta no uso da IA é o segmento de desenvolvimento de software, no qual 60% das empresas já criaram ou estão em processo de implementação de assistentes de codificação com resultados iniciais positivos. Um exemplo é a ferramenta Copilot, que pode reduzir pela metade o tempo de desenvolvimento, gerando até mais de 40% do código automaticamente.
Quando questionadas sobre a prioridade na implementação da tecnologia em seu negócio, a maioria dos entrevistados (85%) relatou que entende a inteligência artificial como prioridade nos próximos dois a quatro anos.
O levantamento indicou ainda quais marcas têm maior awareness entre as companhias de desenvolvimento de LLMs, com destaque para OpenAI (com as ferramentas ChatGPT, DALL-E, Codex e Whisper), Google e Meta.
Ao notar que processos, serviços e funções podem se tornar muito mais eficientes e eficazes, as companhias estão se movimentando rapidamente para adotar essas soluções. A melhor maneira de não ficar para trás é experimentar a AI, ampliar os diferenciais competitivos da empresa e dimensioná-la para capturar maior valor. Apesar de desafios como escalabilidade, considerações regulatórias e outras questões que vão exigir o redesenho de processos de negócio, as vantagens de quem largar na frente nessa corrida são muito promissoras.