Alcatel confirma lucro de 180 milhões de euros no 2º trimestre

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Confirmando as estimativas feitas há cerca de duas semanas para o segundo trimestre de 2006, a Alcatel divulgou nesta quinta-feira (27/7) os resultados auditados do período. As receitas da empresa somaram 3,38 bilhões de euros, um aumento de 7,6% em relação aos 3,14 bilhões de euros obtidos no mesmo trimestre do ano passado. A margem bruta foi de 33,6%. O lucro operacional chegou a 263 milhões de euros, representando uma margem operacional de 7,8%, que incluiu um impacto de 12 milhões de euros provenientes de um ganho de capital resultante da venda de ativos fixos.

O lucro líquido (parte do grupo) no trimestre foi de 180 milhões de euros, o que dá um lucro líquido por ação de 0,13 euros, comparado a um lucro líquido por ação de 0,14 euros no mesmo período de 2005.

De acordo com o presidente e CEO da Alcatel, Serge Tchuruk, enquanto se prepara para a fusão com a Lucent Technologies e prossegue a transação com a Thales, ?a Alcatel obteve um bom crescimento nas vendas durante o trimestre, acima do mercado?. ?Estamos satisfeitos, em especial, com os resultados obtidos pelos quatro anos consecutivos de crescimento nas vendas de roteamento e agregação IP, assim como pela nossa forte posição nos mercados de acesso DSL e fibra óptica.?

Tchuruk ressaltou também a satisfação com o desempenho obtido no trimestre na América do Norte. ?Registramos um crescimento em dólar de 40% conduzido pela forte demanda por serviços triple play, e com nossa atividade na China, que obteve um crescimento em dólar de 20%, especialmente no segmento sem fio.?

A avaliação CEO da Alcatel é que, no segundo semestre, o mercado de operadoras cresça a taxa de um dígito médio para todo o ano. ?Como nossa expectativa é concluir a fusão com a Lucent durante o quarto trimestre, não faremos projeções anuais específicas. Estamos também trabalhando na transação com a Thales, cuja conclusão é prevista para antes do fim do ano?, diz Tchuruk.

Segundo ele, a fusão com a Lucent, deixa a empresa confortável quanto à capacidade de atingir a meta de 1,4 bilhões de euros em sinergias de custos. ?Além disso, essa transação nos dará as economias de escala necessárias em todas as áreas de pesquisa e desenvolvimento e posicionará a empresa para a capitalização da tendência de convergência das redes que, acreditamos, irá conduzir o mercado de operadoras", completa.

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