A Fundação IDI, provedora de exames de diagnósticos por imagem para a área pública, tem feito investimentos na área de TI com o objetivo de promover maior conectividade com links em nuvens que possam agilizar ainda mais o acesso aos exames, que são de até 4 horas ou até 1 hora para casos de emergência.
O armazenamento em nuvem proporciona facilidade e agilidade na hora de resgatar as informações mantidas dos pacientes, fazendo com que os médicos tenham acesso a exames mais antigos do cadastro de cada um, em tempo hábil e na data que foram devidamente solicitados. A facilidade, também é para os pacientes, para poderem visualizar os exames.
"Há dois anos começamos a substituir os discos rígidos que exigem espaço físico para guardar todo o conteúdo gerado pelo serviço de arquivamento em nuvens. Com a mudança, fizemos uma economia significativa em nosso orçamento, já que agora o serviço de cloud computing é pago sob demanda", comenta Cláudio Asato, gerente de TI.
"O tamanho do arquivo de tomografia de um paciente pode chegar a 0,5 gigabyte. Fazemos uma média de 4 milhões de exames por ano. Em longo prazo é um cenário que se torna inviável", explica André Cavalleiro, gerente de PACS/RIS (Picture Archiving and Communication System/ Radiology Information System), da Fundação IDI.
O departamento de TI da Fundação IDI é multitarefa e responsável tanto por questões práticas do dia a dia, quanto as de alta complexidade. Profissionais especializados em processamento de dados e tecnologia de informação fazem um esquema de plantão 24 horas, sempre atentos para que os laudos cheguem às unidades de saúde de acordo com o previsto.
Como possui unidades localizadas a mais de 600 km de distâncias do escritório central, no bairro da Bela Vista, na cidade de São Paulo, o desafio da área é reduzir ao máximo a necessidade de deslocamento dos profissionais pela cidade. Só em 2013 foram atendidos quase 2 mil chamados técnicos, média de 7,7 por dia.
"A economia gerada pelo sistema cloud poderá ser investida na aquisição de novos equipamentos de exames, contratação de mais médicos e até aprimoramento de instalações dos serviços da Fundação IDI na rede pública", ressalta Armin Spirgatis, superintendente de TI da Fundação IDI.