Take Blip, plataforma que redesenha a arquitetura digital de comunicação entre marcas e consumidores através de aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, acaba de anunciar a contratação de Marcelo Hein, ex-Lazard. O executivo irá assumir a posição de Chief Strategy Officer e ficará responsável por apoiar o CEO, Roberto Oliveira, nas definições estratégicas da companhia, além de liderar a frente de relação com investidores e M&As.
Marcelo esteve no Lazard por mais de 12 anos e foi um dos precursores do mercado de levantamento de capital privado para startups de tecnologia no Brasil. Ainda em 2017, o executivo apoiou a 99 Taxi em sua rodada liderada pelo SoftBank – antes mesmo do grupo japonês ter um fundo dedicado à América Latina – e conduziu a venda para a DiDi Chuxing, marcando o primeiro unicórnio brasileiro.
"O Lazard teve um papel muito importante no amadurecimento do mercado de financiamento para empresas de tecnologia e de alto crescimento no Brasil. Tive a felicidade de conhecer empresas incríveis e fundadores brilhantes que lideram essa revolução digital em todos os setores da economia. Mas nada me encantou tanto quanto Take Blip. Além de ter um produto simples e transformacional, o time é de primeira linha e os fundadores são pessoas inspiradoras. Take Blip tem o produto certo para ser um líder global", destaca Hein.
Segundo Roberto Oliveira, CEO Take Blip, a contratação de Marcelo consolida a estratégia de crescimento da companhia, que mira ARR (faturamento recorrente anualizado) de US$100 milhões ao final de 2022. "A chegada do Marcelo marca um novo capítulo na história de Take Blip, pois poderemos olhar com mais atenção para o mercado, visando aquisições estratégicas e novos sócios", ressalta o CEO.
A companhia revela que já analisa possíveis aquisições sob três óticas: expansão de carteira, expansão de produtos e expansão geográfica, com foco nos Estados Unidos, América Latina e Europa.
Em 2020, Take Blip levantou uma rodada de US$ 100 milhões e recentemente anunciou Leo Marroig, ex-diretor Latam da Xiaomi, como Head de Operações Internacionais e Serviços. "Temos investido fortemente no time para conduzir nossa estratégia de expansão e ampliar as oportunidades de comércio conversacional no mundo inteiro. As pessoas não querem mais se relacionar com as empresas como antes. E as empresas precisam vender, engajar e atender seus clientes nas plataformas que eles preferem estar e com a inteligência necessária para transformar as conversas com estes clientes em tomadas de decisões assertivas. Não é mais uma questão de 'se' e sim de 'quando' isso vai acontecer. Com a nossa plataforma e estratégia de Business Messaging, ouso afirmar que nós estamos liderando o futuro do relacionamento entre empresas e pessoas. Se você não está apostando na estratégia de Business Messaging, com certeza o seu concorrente está", conclui Roberto.