Receita da América Móvil cresce 50%; na Claro, aumento de 15%

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A receita operacional da América Móvil, controladora da Claro, cresceu 50,3% no terceiro trimestre deste ano para 14,7 bilhões de pesos (US$ 1,37 bilhão).

De janeiro a setembro, o montante atingiu 41,3 bilhões de pesos (US$ 3,85 bilhões), 63,9% a mais que em igual período de 2005. Este desempenho ajudou a registrar um lucro líquido de 11 bilhões de pesos (US$ 1,03 bilhão) no trimestre, 139% acima do mesmo período do ano passado.

Nos nove meses do ano, o lucro líquido cresceu 82,3%, comparado com 2005, para 32 bilhões de pesos (US$ 2,9 bilhões). No Brasil, a receita atingiu R$ 2,1 bilhões (US$ 983 milhões) no trimestre, mais de 15% acima de igual período do ano passado. Nos nove meses do ano a receita cresceu 12,9%, para R$ 6 bilhões (US$ 2,8 bilhões), comparado com igual período de 2005.

O Ebitda, ou caixa operacional, totalizou R$ 272 milhões no Brasil, quase 12% a mais que no trimestre anterior. Em igual período do ano passado houve uma pequena perda de Ebitda. A margem Ebitda atingiu 12,8% no trimestre ante 11,5% no segundo trimestre e quase 15 pontos percentuais acima do ano anterior.

Nos nove meses, o Ebitda somou R$ 753 milhões, equivalente a 12,5% das receitas. Entretanto, a margem operacional (Ebit) foi negativa em 6,5% no trimestre, totalizando -7,5% nos nove meses do ano, ou – R$ 452 milhões ante R$1,3 bilhão em 2005.

Pelo fato de o regime de bill&keep (quando a empresa cobra e retém a tarifa de interconexão dentro de uma margem preestabelecida) parcial ter sido eliminado em julho, a subsidiária brasileira agora reporta sobre uma base de ?full bill? para o terceiro trimestre e histórico de informações. Desta forma, a receita do terceiro trimestre cresceu 23% sobre o ano passado.

A receita média por usuário (Arpu) combinada no trimestre foi de R$ 27, portanto 4,2% menor que em igual período de 2005. Nos nove primeiros meses do ano a receita atingiu R$ 6 bilhões, um crescimento anual de 12,9%. A receita de serviços aumentou 25,5% no País.

O Brasil registrou a segunda maior adição líquida, 1,2 milhão de clientes no trimestre, atrás apenas do México, com 1,6 milhão. Argentina ficou em terceiro, com 948 mil, e na seqüência a Colômbia, com 786 mil.

O Brasil somou 3,5 milhões de clientes nos nove meses, o que equivale a 29,7% das adições líquidas nas regiões onde a empresa opera. A base de usuários da Claro cresceu 27,4% em relação ao ano anterior, para um total de 22,2 milhões de clientes no País, apesar de a taxa de churn, ou desconexão de usuários, ter aumentado de 2,7% no terceiro trimestre de 2005 para 3% no atual período.

A América Móvil adicionou 6,2 milhões de usuários à sua base no terceiro trimestre do ano, somando 20,6 milhões de adições líquidas em nove meses. A base wireless atingiu 113,9 milhões de clientes no trimestre. Entre wireless e fixos, a empresa tem 116 milhões de linhas na América Central.

Marca foi bem-aceita

A companhia informou também que foi bem-aceita, pelos respectivos mercados, a decisão, concretizada em setembro, de colocar a marca Claro para os serviços móveis das subsidiárias da Guatemala, El Salvador, Nicaragua e Honduras – todas seguindo os passos do Brasil.

Desempenho que merece destaque também é o da operação na Colômbia, com a Comcel, onde o mercado mais que quadruplicou nos últimos dois anos, partindo da menor penetração entre os maiores países da América Latina para uma das maiores taxas: 70,2% em setembro. A Comcel tem 18,8 milhões de clientes, 65,5% a mais que em 2005.

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