Especializada em oferecer produtos para os setores de recipientes, tubos, embalagens rígidas para cosméticos, bombas, artigos promocionais e acessórios, a Albéa possui unidades em Mogi das Cruzes e em Jundiaí, onde recentemente aportou investimento para atualizar seu parque tecnológico e alinhar-se às necessidades da Indústria 4.0.
Adquirida pela Albéa há cinco anos, a unidade em Jundiaí utiliza a impressão 3D principalmente para prototipagem, ou seja, para antecipar modelos de testes de produtos. Para isto, a empresa adquiriu neste ano duas impressoras 3D Stratasys, uma Connex3 Objet260 e uma FDM F170, além de construir um laboratório destinado aos projetos 3D e prototipagem. Foram investidos aproximadamente US$ 100 mil, com estimativa de retorno em 72 meses.
A Albéa conseguiu aumentar a eficiência e assertividade dos projetos, além de reduzir os custos e prazos, tendo em vista que a maioria dos projetos da empresa requer inicialmente a apresentação de um mock-up, cujo custo e tempo de produção são muito altos, se feito fora da empresa.
Segundo Vinícius Damasio, projetista da Albéa, a empresa já utilizava uma impressora 3D Stratasys, e houve a necessidade de atualização com o objetivo de obter produtividade maior. "Já empregávamos a impressão 3D para prototipagem, mas vimos a necessidade de atualizarmos os nossos processos, trazendo impressoras com maior capacidade técnica e com mais opções de impressão e materiais. Procuramos em todo o mercado novas opções de equipamentos, e a Stratasys foi a que mais se adequou à nossa realidade", conta.
Com as novas impressoras, a Albéa conseguiu ampliar a gama de materiais trabalhados e o nível de apresentação técnica, principalmente pela aquisição da Connex3 Objet260, que opera com sistema multimaterial e multicolorido. Também houve ganhos em tempo e eficiência. "Conseguimos agora obter peças de um dia para o outro. O motivo é que com as impressoras 3D, conseguimos desenvolver o projeto completo de prototipagem internamente, sem ter que contar com terceiros" explica.
Apesar do foco em prototipagem, Damasio conta que a Albéa tem a intenção de substituir algumas peças de produção, que hoje são usinadas, por impressas em 3D na Stratasys F170. "No momento, estamos analisando, testando e nos preparando para otimizar nossa operação com o modelo de impressora 3D F170, na qual poderemos imprimir, por exemplo, garras de robôs, berços das máquinas e dispositivos de medição. Estas peças, no momento, são usinadas e possuem custo maior para a nossa operação".
"A adoção das tecnologias de manufatura aditiva da Stratasys pela Albéa é mais um indicador positivo de que as empresas, no Brasil, estão atentas às necessidades de inovação dos seus processos fabris e de desenvolvimento de novos produtos para ganhar mais agilidade e competitividade no mercado, além de se adequar aos requisitos da indústria 4.0", declara Anderson Soares, Territory Manager da Stratasys no Brasil.
Com aproximadamente 900 funcionários, a unidade da Albéa testa agora, com as novas impressoras 3D da Stratasys, a injeção de material. "Vamos imprimir em 3D cavidades de moldes para injeção plástica. Dessa maneira, ao invés de usinar uma cavidade piloto, poderemos fazer isso com impressão 3D, um processo muito mais rápido e barato. Acreditamos que a Stratasys tem investido no desenvolvimento de suas tecnologias e, dessa forma, facilitando a evolução dos negócios de seus clientes, inclusive para materiais novos como emborrachados e metal, por exemplo. Este é o futuro, e a Albéa está alinhada a essa tendência para ser mais competitiva no mercado", conclui.