Fraudes no Dia das Crianças superam R$ 100 milhões

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O Dia das Crianças, celebrado em 12 de outubro, registrou R$ 104 milhões de tentativas de fraudes no e-commerce, no período de 29 de setembro a 12 de outubro. Em relação ao mesmo período de 2021, esse número representa uma queda de 19%. É o que mostra o estudo exclusivo da ClearSale (CLSA3), empresa referência em inteligência de dados com múltiplas soluções para prevenção a riscos, que considerou a sua base de clientes e pagamentos realizados via cartão de crédito.

De acordo com o Head de Estratégia e Negócios da ClearSale, Marcelo Queiroz, a queda no valor de tentativas de fraudes mostra que as empresas têm investido em ferramentas para evitar golpes. "Este cenário reflete uma maior conscientização das pessoas em relação às transições no e-commerce e o uso de medidas de segurança para proteger o consumidor. No entanto, devemos ressaltar que os fraudadores estão sempre inovando nos golpes e as empresas precisam se proteger", comenta o executivo.

Dentre os segmentos que mais sofreram tentativas de fraudes estão: eletrônicos (4,93%), automotivo (4,38%), celular (4,11%) e outros (4,10%). No ano passado, os segmentos que mais sofreram foram: celular (8,76%), eletrônicos (7,69%), bebidas (6,75%), drogarias (4,76%) e automotivo (4,37%).

"Entendemos que há um padrão na atuação do golpista que tem buscado produtos de maior valor agregado como os eletrônicos. Além disso, uma pesquisa recente apontou que o e-commerce mundial deve perder US? 48 bilhões com fraudes em pagamentos online em 2023, e isso demonstra que as empresas precisam se preparar para evitar grandes perdas nas próximas datas que movimentam o mercado", comenta Queiroz.

A pesquisa exclusiva da ClearSale também apurou outros setores como mercado financeiro, que registrou um aumento de 3,57% em relação ao mesmo período do ano passado. Já o setor de telecomunicação contou com um aumento de 4,38% em tentativas de fraudes e o mercado de vendas diretas contabilizou 4,33%. "Percebemos aqui que o e-commerce tem se preparado cada vez mais para evitar fraudes, mas outros segmentos precisam acelerar a implantação de ferramentas de prevenção de fraudes. Pois, a tendência é que os golpistas passem a atuar também em outros mercados", explica o executivo.

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