A versão final do mundo virtual chinês HiPiHi, equivalente ao Second Life, deve ser inaugurada em breve depois de meio ano sendo testada, período durante o qual conquistou 30 mil usuários. Desenhado por Hui Xu, um empresário da informática de 39 anos, o universo digital é semelhante ao da empresa californiana Linden Lab, mas com um aspecto mais chinês: templos budistas, dragões, feng shui, motivos relacionados com os Jogos Olímpicos de Pequim 2008 e outras surpresas ainda não reveladas, segundo a última edição da revista That's Beijing.
Os habitantes do ambiente HiPiHi deverão respeitar as leis chinesas, estando já ativas algumas restrições, como a utilização de expressões que prejudiquem os interesses da China.
Embora parecido com o Second Life, seu fundador assegurou que se trata de um projeto original, que nasceu em 2005, antes do boom do mundo virtual da Linden Lab, e procura um público diferente, sobretudo na Ásia Oriental, tendo por isso uma versão em inglês.
Hui deu a entender que o ambiente virtual que criou é mais harmonioso e menos capitalista que o Second Life, no entanto não se sabe como funcionará a economia nem se haverá uma moeda como o linden e se, por exemplo, o mercado imobiliário será auto-regulado pelos seus próprios habitantes.
A habitante mais rica desse mundo virtual é a chinesa Anshe Cheung, que no mundo real se chama Ailin Graef e nasceu em Hubei, no centro da China.
De acordo com Hui Xu, o desenvolvimento do projeto demorou quase dois anos e custou 2 milhões de euros, e já despertou o interesse de multinacionais como Google e Intel.
Com informações da Agência Lusa.