Depois de ser surpreendida com o entendimento da Secretaria de Fazenda do Estado de São Paulo de que o serviço de banda larga popular, prestado com isenção de ICMS, não poderia ser oferecido apenas aos seus clientes de telefonia, a Telefônica botou o pé no freio e suspendeu de novembro até agora uma definição sobre como prestaria o serviço. Agora, aparentemente, a empresa encontrou uma solução. Para poder prestar o serviço àqueles consumidores que não são atendidos pela rede de par trançado da operadora, a Telefônica criou uma solução que utiliza a tecnologia WiMesh e a rede de cabos da Ajato Telecomunicação – companhia subsidiária integral da Telefônica, adquirida junto com a TVA e que tem o direito sobre a rede de cabo da concessionária de TV paga.
O serviço será oferecido em toda a área de concessão da Telefônica, mas a rede de cabos só está disponível em partes da cidade de São Paulo. Os clientes que têm o serviço de telefonia serão normalmente atendidos pelo Speedy popular. A cerimônia para a assinatura do termo de adesão ao programa está marcado para a próxima sexta, 29, na Campus Party. O presidente da Telefônica, Antônio Carlos Valente, afirma que o produto está pronto e que o lançamento comercial depende apenas da assinatura do termo de adesão. A Net presta o serviço de banda larga popular, com a isenção de ICMS, desde dezembro do ano passado.
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