Contratação do co-sourcing cresce para funções financeiras e tributárias

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O co-sourcing, que faz parte do mercado de BPO (Business Process Outsourcing), tem ganhado espaço nas empresas para funções financeiras e tributárias. Por meio dele, a responsabilidade da realização de uma tarefa ou função é compartilhada com um parceiro externo, sem que a empresa contratante perca o controle e supervisão do processo. Esse modelo, em comparação com o outsourcing, permite mais interação entre as partes, funcionando bem para projetos ou processos mais complexos e que exigem mudanças frequentes ou ajustes rápidos de rota.

Esse é o caso dos relatórios de informações financeiras e não financeiras exigidos pelos órgãos reguladores e de fiscalização, motivo pelo qual 63% dos executivos de finanças já estão elaborando esses documentos no modelo de co-sourcing. Outros 33% estão considerando essa possibilidade. Os dados são da edição 2024 do TFO Survey, elaborado pela EY com base em entrevistas feitas entre junho e julho do ano passado. No total, 1,1 mil líderes tributários e 500 de finanças de 18 indústrias em 32 países responderam às perguntas realizadas.

A contabilidade transacional também tem sido feita por meio do co-sourcing, de acordo com 53% dos entrevistados. Outros 41% estão considerando fazer dessa forma. Ao mesmo tempo, 39% dizem que estão elaborando planejamentos e análises financeiros por meio do co-sourcing, e outros 58% cogitam fazer dessa forma. Já em relação à folha de pagamento, 16% utilizam o co-sourcing e outros 34% devem passar a usá-lo.

Busca por diminuição dos custos

Além de agregar o conhecimento do parceiro envolvido nesse trabalho, os executivos apontam a redução do custo como motivo para escolher o co-sourcing. A busca é por parceiros que usem a tecnologia, incluindo automação, no dia a dia, permitindo, por meio dessas ferramentas, que as equipes do contratante do co-sourcing e do contratado estejam plenamente integradas nas tarefas realizadas. Para isso, a organização dos dados com fácil disponibilização é fundamental, ainda segundo o estudo.

Nos próximos dois anos, os executivos tributários e de finanças esperam que haja redução de 3,3% do orçamento das suas áreas, motivo pelo qual 54% dos respondentes dizem que vão repensar sua operação. Nesse contexto, não apenas o co-sourcing faz sentido, como também a utilização da IA generativa para elevar a produtividade e trazer insights que possibilitem às áreas tributária e financeira tomar decisões mais assertivas voltadas para a rentabilidade do negócio.

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