IA e saúde mental disparam como prioridade no mercado de trabalho

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Em um mundo profissional onde o impacto por mudanças tecnológicas e sociais se torna cada vez mais constante, as percepções dos profissionais sobre o futuro do mercado de trabalho apontam para prioridades claras: inteligência artificial (IA), saúde mental e novos modelos de atuação. É o que revela uma pesquisa conduzida pela Catho, plataforma gratuita de empregos, para mapear tendências que devem moldar o cenário corporativo em 2025.

Conforme o levantamento, 66% dos profissionais já utilizaram ou utilizam ferramentas de inteligência artificial para suporte ou orientação no mercado de trabalho. Entre os usos mais comuns estão: dicas de como construir um bom currículo (22,6%), dúvidas sobre temas específicos da área de atuação (19,2%), avaliação de currículo (14,6%) e esclarecimento de dúvidas sobre plano de carreira (14,5%). Além disso, o auxílio em tarefas cotidianas para aprimorar habilidades e produtividade e demandas acadêmicas também são pontos citados pelos respondentes.

"A tecnologia está transformando a área profissional em múltiplas frentes, desde a automação de processos até o desenvolvimento de competências essenciais para a nova era. Isso também vem refletindo nas fases de contratação, onde 49% dos profissionais acreditam ser muito positivo as etapas dos processos seletivos serem feitos de modo online, facilitando a participação e acessibilidade", observa Fabio Maeda, diretor de vendas B2C, marketing e produtos da Catho.

Outro destaque da pesquisa é a preferência por horários flexíveis (45,7%) e desenvolvimento de habilidades comportamentais, conhecidas como soft skills (17,8%), indicadas pelos respondentes como uma ambição que continuará em alta. Paralelamente, 28,7% dos profissionais colocam a saúde mental como prioridade no ambiente de trabalho, reforçando a busca por condições que promovam equilíbrio e bem-estar.

"Os trabalhadores estão mais atentos às suas necessidades emocionais e ao impacto de um ambiente saudável no progresso da carreira. Esse movimento vai além de uma exigência, mas também uma mudança cultural que vem transformando o mercado. No entanto, a priorização de horários flexíveis e da saúde mental, por exemplo, está seguindo mais do que no âmbito profissional, compondo uma gama mais ampla, o que reforça a preocupação dos trabalhadores com seu bem-estar geral. E isso vai de encontro justamente com o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal. Por isso, ter pesquisas e estudos que analisem e mostrem diferentes cenários tanto para candidatos quanto para empresas, como feito pela Catho, para acompanhar e se preparar para mudanças é muito importante", reforça Fabio.

Programas de inclusão e diversidade também aparecem como desejos relevantes, citados por 26,2% dos entrevistados, seguidos de práticas sustentáveis (21,3%). Além disso, a busca por qualificação em IA e novas tecnologias é uma prioridade para 30,4% dos respondentes, reforçando a relevância de competências técnicas e refletindo um mercado mais digitalizado.

"Diante de diferentes tendências para o ano de 2025, pela percepção dos profissionais, vejo que empresas e trabalhadores devem estar preparados para responder a um mercado que evolui progressivamente e combina avanços tecnológicos com demandas sociais e humanas. Isso será muito perceptível com profissionais investindo mais em especialização e aprimoramento de habilidades técnicas para acompanhar essas transformações", finaliza o diretor da Catho.

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