Eleitores serão identificados por impressões digitais

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As eleições municipais nas cidades de Fátima do Sul, no Mato Grosso do Sul, São João Batista, em Santa Catarina, e Colorado D'Oeste, Rondônia, vão ser diferentes neste ano. Em vez de levar o título de eleitor e assinar o comprovante de voto, os eleitores vão ser identificados pelas impressões digitais. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai começar a fazer o recadastramento dos eleitores dos três municípios na próxima segunda-feira (3/3), com a inclusão da fotografia e das impressões digitais de cada um.

A previsão do TSE é que em dez anos todos os eleitores do país já tenham seus dados biométricos cadastrados na Justiça Eleitoral. Na avaliação do diretor-geral do TSE, Athayde Fontoura, o principal benefício do novo sistema é evitar que uma pessoa vote no lugar de outra. ?Hoje já tem uma grande garantia, mas não temos a certeza de que quem está votando é o eleitor registrado na Justiça Eleitoral, porque na hora da votação somente é pedido o título de eleitor, que não traz a foto nem qualquer outra maneira de identificação do eleitor.?

A identificação dos eleitores dos três municípios selecionados servirá como um teste para que a Justiça Eleitoral possa saber quantos equipamentos serão necessários e qual será o custo de implantação do sistema. A partir daí, será enviado uma proposta de lei para o Congresso Nacional para autorizar o recadastramento de todos os eleitores brasileiros. O custo previsto pelo TSE para a implantação do sistema é de R$ 200 milhões.

Cada município onde a novidade será testada vai receber 20 conjuntos de equipamentos a serem utilizados no sistema de cadastramento eleitoral por leitura biométrica. Chamado de Kit Bio, o conjunto é composto por uma máquina fotográfica digital, um computador portátil e um scanner para colher as impressões digitais. O processo será acompanhado por técnicos do Instituto Nacional de Identificação.

De acordo com o secretário de tecnologia de informação do TSE, Giuseppe Janino, o sistema é totalmente seguro e evita a subjetividade na análise da identificação do eleitor. ?A competência de identificar o eleitor e ver se ele tem os requisitos para votar fica muito restrita na mão do mesário", disse. Segundo ele, o novo método "usa a ciência para identificar se é a pessoa realmente que está comparecendo ali para votar?.

Com informações da Agência Brasil.

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