Linkedin quadruplica valor de marcado após ações baterem novo recorde

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O Linkedin viu sua capitalização de mercado saltar de US$ 4 bilhões para US$ 18 bilhões desde a abertura de capital, em maio de 2011. As ações do site de contatos profissionais fecharam o pregão na bolsa eletrônica Nasdaq, na última quarta-feira, 27, com um novo recorde histórico, negociadas a US$ 168,55 cada.

Quando comparado ao valor de mercado de outras empresas de tecnologia que fizeram a oferta pública inicial de ações (IPO) na mesma época, o desempenho do Linkedin se destaca ainda mais. O site de compras coletivas Groupon, a empresa de jogos sociais Zynga e o Facebook, por exemplo, tiveram desvalorização entre 25% e 60%. Apesar de inicialmente despertar desconfiança, o modelo de negócio do Linkedin vai se delineando.

A companhia deve trabalhar com seus clientes corporativos de maneira mais estreita, a fim de aumentar a base de serviços pagos. Hoje, soluções vendidas a essa parcela de clientes geram mais da metade da receita anual, que no ano passado foi de US$ 972 milhões. O restante vem de serviços pessoais pagos, como perfis premium e publicidade. A estratégia para o mercado corporativa é oferecer um serviço de anúncios diferenciado, já em teste, que fornecerá aos usuários do site conteúdos como artigos ou atualizações de status, informa o The Wall Street Journal.

No último trimestre, o número de visualizações de página do Linkedin cresceu 67% em relação ao mesmo período de 2011. É a maior taxa de crescimento do ano. Dados da comScore apontam ainda a elevação dos visitantes únicos de 40 milhões em agosto de 2012 para 43 milhões atualmente.

Mesmo assim, ainda há céticos em relação ao futuro da companhia. Para alguns analistas, a forma de vender publicidade corporativa atrelada ao conteúdo coloca o site em competição direta com o Facebook e o Twitter, dificultando que o modelo de negócio seja bem-sucedido. “Achamos que o mercado está dando muito crédito para uma empresa que está apenas no começo de sua atuação”, afirma o analista Mark May, do Barclays. “Eles ainda têm que mostrar sucesso em diversos níveis”, completa.

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