Em crise, Sony anuncia venda de antigo edifício-sede em Tóquio

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Depois de anunciar nesta semana que pretende cortar mil postos de trabalho nos EUA, onde fechará a maior parte de suas lojas, a Sony estaria agora interessada em vender seu antigo edifício-sede no centro de Tóquio, no Japão, como parte de sua luta contínua para tentar estancar as perdas de seu negócio de eletrônicos de consumo, segundo relatou uma pessoa familiarizada ao assunto ao The Wall Street Journal.

O prédio, que foi sede da empresa de 1990 a 2007 e abriga atualmente seu negócio na área médica, além de outras operações não relacionadas ao consumidor, faz parte de um conglomerado de dez prédios apelidado de "aldeia Sony", e será a terceira propriedade da companhia a ser vendida em um ano. Em janeiro do ano passado, a Sony vendeu sua sede americana em Nova York por US$ 1,1 bilhão e, um mês depois, se desfez de um de seus principais prédios em Tóquio, por US$ 1,2 bilhão.

A crise pela qual a Sony passa atualmente fez com que a empresa realizasse uma série de mudanças na tentativa de se reerguer e reduzir custos, chegando à conclusão que a melhor solução é a de concentrar sua linha de produtos móveis em smartphones e tablets. No início do mês, a empresa anunciou a venda da unidade que fabrica a linha Vaio de computadores pessoais, bem como a demissão de 5 mil funcionários — 1,5 mil no Japão e 3,5 mil, no exterior — até o fim do ano fiscal de 2014, que termina em março de 2015.

A companhia estima que as medidas resultem em reduções do custo anual fixo em mais de 100 bilhões de ienes (ou US$ 985 milhões), a começar no ano fiscal de 2015.

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