As empresas mais engajadas socialmente experimentam um retorno no valor do negócio quatro vezes maior do que aquelas com atuação mínima nessa área. A revelação é do PulsePoint Group, que se baseia em pesquisa do The Economist Intelligence Unit com 329 executivos seniores de 19 segmentos nos Estados Unidos e Canadá.
O relatório define empresas socialmente engajados como aqueles que envolvem ativamente os seus clientes em conversas relevantes, que são possibilitadas por tecnologias sociais e que beneficiam ambas as partes.
Questionados sobre o impacto das mídias sociais sobre diversas áreas do negócio, os entrevistados das empresas mais empenhadas no engajamento relataram um impacto de 7,7% sobre áreas-chave, como vendas, margens operacionais, receita e inovação.
Empresas com empenho limitado reportaram impacto de 3,9%, taxa que não passou de 1,9% naquelas que registraram o menor engajamento social.
O estudo revela que os executivos mais seniores dos dois países veem uma variedade de vantagens no seu engajamento social, sendo o mais marcante a melhora na eficácia de marketing e de vendas, citada por 84% dos respondentes.
Outros benefícios decorrentes do engajamento social, na percepção de grande proporção de executivos, incluem maior participação de mercado (81%), melhora na qualidade do produto ou serviço (68%), melhor valor da marca ou do estoque (67%), melhor colaboração com os parceiros (65%), e aumento na velocidade de inovar e chegar ao mercado (65%). A redução dos custos foi a única vantagem citada por menos da maioria (37%).
Dois terços dos altos executivos afirmam que o engajamento social aumenta a percepção do valor da marca e do estoque, 62% dizem que aumenta a receita e 58% destacam que aumenta market share.
A maioria dos executivos não vê melhoria na margem operacional nem redução de custo de venda ou de produção, mas o maior desafio continua sendo a incapacidade de provar retorno do investimento (ROI) dessas ferramentas. Esse entrave é citado por 45% dos entrevistados, à frente das preocupações legais ou regulamentares (33%) e de estratégia clara para a mudança (32%).
Em torno de 28% dos executivos disseram que não estão medindo o impacto de suas iniciativas de engajamento social, enquanto 28% confiam na intuição.