Em 2017, vimos como a publicidade digital, principalmente via mobile, monopolizou a atenção e os investimentos das marcas. Elas começaram a se adaptar a um mundo mobile-first e a criar estratégias pensadas especialmente para esse meio.
Segundo o eMarketer, espera-se para 2018 que o investimento em mobile no mundo seja de US$ 181 bilhões. Sendo assim, o mobile representará quase um terço do gasto total em anúncios e 70% dos anúncios digitais.
No Brasil, o mobile continua crescendo num ritmo exponencial. Atualmente, o consumo em dispositivos móveis está em torno de três horas e meia diárias, segundo o MMA Mobile Report. Por causa disso, a expectativa para esse ano é que o meio represente, pela primeira vez, mais de 50% dos investimentos em canais digitais. É uma projeção alimentada pela Copa do Mundo na Rússia, que incentivará o consumo mobile.
Inclusive, uma pesquisa recente da Logan mostrou que, dentro do segmento mobile, os formatos que mais obtiveram investimentos em 2017 foram os Rich Media Interstitial, que podem incorporar funcionalidades de viralização de vídeo via whatsapp, interações cross device e call to action integrados ao GPS, oferecendo uma experiência mais inovadora, interativa e duradoura com o usuário. São formatos utilizados principalmente na indústria financeira, no varejo, nas telecomunicações e também em períodos de consumo massivo, como a Black Friday e o Natal.
Marcas que realmente estão interessadas em alcançar seu público final não podem mais ignorar a publicidade mobile. E essa é minha mensagem principal aqui. Estratégias pensadas, criadas, produzidas e implementadas para este meio garantem uma vantagem competitiva em termos de personalização, entregando o conteúdo adequado na hora e nos lugares certos.
Ganhar a corrida para o first click através do mobile será a forma mais rápida de conseguir uma conversão antes dos próprios concorrentes.
Francesco Simeone, diretor de Negócios da Logan Brasil.