A Delfia, curadoria de jornadas digitais, prevê crescimento consolidado de 30% para este ano, com expectativa de atingir cerca de R$ 310 milhões de faturamento. Em 2024, a projeção financeira do negócio e o volume de reconhecimento de receita representaram um aumento de 50% em relação a 2023, com receita líquida de R$ 250 milhões. A área de cibersegurança já representa mais de 20% do faturamento da companhia.
"Como o mercado de TI é bastante dinâmico, nos desafiamos constantemente a rever a estratégia, tanto de portfólio, de time e de posicionamento de mercado. Embora tenhamos iniciado a oferta de soluções de cyber há três anos, foi em 2024 que esta unidade de negócios teve seu primeiro ano de geração de lucro, contribuindo – de maneira positiva – no resultado operacional da empresa. As atividades fora do Brasil também cresceram: faturamos mais de R$ 10 milhões. Continuamos plantando outras sementes para colher no futuro, estamos em um negócio de ciclos longos", diz Rodrigo Bocchi, CEO da Delfia.
Antonio Perez, CFO da Delfia, revela que o crescimento da área de cibersegurança da empresa torna-se cada vez mais relevante para o negócio. "Nosso planejamento é para que esta vertical cresça algo em torno de 50% em 2025, e se aproxime a 15% do resultado total", adiciona. Para ele, os números confirmam a rota de crescimento sólido da Delfia, além de uma diversificação maior de portfólio e territórios de atuação.
A empresa de curadoria em jornadas digitais mantém sua presença no exterior em quatro países – Estados Unidos, Colômbia, México e Chile, em um movimento natural de crescimento de negócios. Além disso, a Delfia investe há um ano em Pesquisa & Desenvolvimento, em um produto em que gere Observabilidade e FinOps voltado para cloud, com flexibilidade para ganho de escala.
"Também temos destinado recursos continuamente para a Universidade Corporativa Delfia – UCD, que conta com mais de 60 cursos online para disseminar conhecimento e propiciar crescimento na carreira. No ano passado, abrimos dois escritórios físicos – Curitiba e Rio de Janeiro – por conta do sucesso de clientes, principalmente em varejo, e pelo volume de operações nessas localidades. Nossa meta é manter investimentos orgânicos dentro da empresa", afirma Bocchi.
Os investimentos também se estenderam à expansão do ativo fixo da companhia, o Centro de Inteligência de Field Service (CIF), complexo de recursos tecnológicos que abrange os serviços gerenciados e de field service da empresa, instalado, em 2022, na cidade de São Roque (SP), interior do estado, que será duplicado de tamanho para dois mil m2. Além disso, o CIF dobrou o volume de negócios das atividades de campo: foram mais de 20 mil pontos cobertos em todo o Brasil, entre agências bancárias, pontos de varejo e escolas públicas; atendimento a mais de 120 mil chamados, 650 firewalls instalados e 2 mil implantações de equipamentos. Outros 1.200 equipamentos foram recuperados em três meses de estrutura em 1.400 municípios. Nas operações de campo, a equipe da Delfia oferece qualidade, eficiência, segurança e rapidez no atendimento, com uma frota própria que vem sendo ampliada.
"Quando entramos nesse mercado, coletávamos os chamados e acionávamos empresas parceiras para irem à campo e fazer a troca ou instalação do equipamento. Hoje, todo o processo fim a fim é realizado pela Delfia. Com isso, melhoramos nossa performance, oferecendo uma qualidade de entrega superior em todo território nacional. Ainda, estamos discutindo projetos que podem dobrar o número desses pontos de atendimento no primeiro semestre de 2025", comenta o CEO da Delfia, Rodrigo Bocchi.