A integradora de sistemas Cimcorp cresceu 20% em 2008 e faturou R$ 170 milhões, com destaque nas vendas para a região Sul, que teve alta de 170%. Para este ano, a empresa projeta aumento entre 50% e 55% nos negócios e receita de R$ 266 milhões.
"Nosso crescimento no primeiro trimestre foi expressivo e até o fim de março já havíamos completado 40% de nossa meta. Acreditamos que até o fim do primeiro semestre já teremos faturado cerca de 80% da receita do ano passado", frisa Tadeu Fucci, presidente da Cimcorp.
Para atingir essa projeção, a empresa investirá R$ 7,5 milhões neste ano, quantia que será destinada principalmente para a expansão do seu centro de operações de rede (NOC).
A integradora vai concentrar a atuação no oferta de serviços, para a qual criou, no fim do ano passado, uma unidade exclusiva. Uma das principais ofertas e com a qual espera impulsionar as vendas é a solução de infraestrutura como serviço.
Com isso, a Cimcorp prevê que em três anos o faturamento, que atualmente está divido em 60% com produtos e 40% com serviços, sofrerá uma inversão e a área de serviços passará a responder por 60% das receitas. "Queremos fortalecer a área de serviços, que se expandiu mais rapidamente no último ano e na qual temos maiores margens", afirma Fucci. No ano passado, a receita com serviços da Cimcorp cresceu 30% a mais do que a de produtos. Para isso, o executivo mira no Programa de Apoio Tecnológico (Proarti), conjunto de serviços voltados para atender médias empresas.
Um dos destaques do resultado de 2008 foi o acordo assinado com a Telefônica, o qual, além do Brasil, tem extensão nos Estados Unidos, Argentina, Chile, Venezuela e Colômbia. Este foi o primeiro contrato internacional conquistado pela companhia. No total, a Cimcorp conquistou 28 novos clientes no ano passado.
Outro movimento iniciado pela empresa em 2008 e que será concluído até maio deste ano é a recompra da sua participação societária na companhia. No fim do ano passado, a Cimcorp concluiu a recompra da participação que pertencia ao ABN Amro e neste ano deve finalizar a compra das ações controladas pelo Bank of Boston.
"Com isso, a empresa voltará a suas origens e será 100% de capital nacional novamente", comenta Fucci.
- Cenário otimista