Dell expande linha de produtos para brigar no mercado corporativo

Com a estratégia clara de concorrer diretamente com HP e IBM, tanto na área de servidores e sistemas de storage quanto de software de gerenciamento, a Dell anunciou nesta terça-feira, 28, quatorze novos produtos para disputar o mercado corporativo. Os lançamentos incluem cinco servidores (nos formatos torre, rack e blade), cinco hardwares de armazenamento, três workstations, além de uma plataforma de software de gerenciamento e um pacote de serviços.
De acordo com a fabricante, o desenvolvimento dos produtos tomou como base uma pesquisa a qual indicou que os clientes querem menor custo de aquisição e melhor custo total de propriedade (TCO) no longo prazo. Um dos produtos-chave para atender essa demanda, segundo a Dell, é o Dell Management Console (DMC), solução de software baseada na plataforma Altiris da Symantec, projetada para unir a gestão de sistemas de todos os ambientes de TI num único console.
Outro aspecto importante, apontado pelo diretor geral da Dell no Brasil, Raimundo Peixoto, é o pacote modular de serviços, que abrange desde o suporte tradicional, consultoria até o gerenciamento do parque instalado. O diferencial desse pacote, segundo ele, é que o cliente pode escolher quais funcionalidades e sistemas ele deseja fazer o gerenciamento remoto. Ele observa, no entanto, que este último serviço por enquanto está disponível somente nos Estados Unidos. Mas garante que deve chegar em breve no Brasil.
O preço, no caso dos servidores, começa na faixa de R$ 1,8 mil, para o modelo entrada de linha, e pode superar os R$ 100 mil, dependendo da configuração e do pacote de serviço contratado. Para se ter uma base de comparação, esta é a faixa de preço da série R900 de servidores, em linha atualmente.
Na avaliação de Peixoto, a compra da Sun Microsytems pela Oracle não deve provocar grandes alterações no mercado de servidores nem tampouco na relação de parceria que a empresa mantém atualmente com a Oracle. "O cliente que gosta de nossa plataforma não vai deixar de comprá-la apenas porque as duas empresas se uniram", resume.