A Embratel divulgou nesta terça-feira, 28, o balanço referente ao primeiro trimestre de 2009. A operadora registrou um lucro líquido de R$ 217 milhões, crescimento de 86,4% quando comparado ao quarto trimestre de 2008 e um decréscimo de 25,8% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. O EBITDA totalizou R$ 661 milhões no primeiro trimestre de 2009, um aumento de 5,1% (R$ 32 milhões) quando comparado com o mesmo período de 2008. Comparado ao quarto trimestre de 2008, o EBITDA cresceu 4,7% (R$ 30 milhões). A margem EBITDA foi de 25,6% no primeiro trimestre de 2009. No primeiro trimestre de 2009, a receita líquida total foi de R$ 2,57 bilhões, um aumento de 9,7% (R$ 227 milhões) comparado com o primeiro trimestre de 2008.
TV paga
O destaque do balanço fica por conta da divulgação dos primeiros números do serviço de TV por assinatura lançado pela empresa em 1º de dezembro de 2008, o "Via Embratel". O serviço encerrou o primeiro trimestre com 42.633 vendas efetivadas e 34.309 clientes
instalados. A receita líquida com o novo serviço foi de R$ 3,2 milhões no trimestre e a estrutura de vendas está presente em 3.663 municípios em 22 estados, de acordo com a companhia.
Telefonia fixa
O número de linhas locais no primeiro trimestre de 2009 chegou a 5,836 milhões, um crescimento de 46,2% com relação ao primeiro trimestre de 2008. Neste indicador está considerada a totalidade dos terminais do mercado corporativo, bem como as linhas em serviço do mercado residencial. A receita com serviço local no primeiro trimestre de 2009 foi de R$ 480 milhões, um crescimento de 25,9% (R$99 milhões) comparada com o primeiro trimestre de 2008.
No primeiro trimestre de 2009, o tráfego de longa distância nacional totalizou 3.697 milhões de minutos, uma redução de 3,3% comparado com quarto trimestre de 2008.
A receita de longa distância nacional foi de R$ 1,118 bilhão no primeiro trimestre de 2009, um crescimento de 1% (R$11 milhões) comparado com o primeiro trimestre de 2008. Comparado com o quarto trimestre de 2008, a receita de longa distância nacional apresentou redução de 2% (R$ 22 milhões), principalmente nos serviços do segmento corporativo, com menor quantidade de dias úteis no período.
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