77% de empresas buscam uma transformação cultural com seus programas de D&I, identifica pesquisa

0

A transformação cultural é a principal meta dos programas de diversidade de empresas brasileiras. A revelação é fruto da "2ª Edição da Pesquisa Benchmarking: Panorama das Estratégias de Diversidade no Brasil 2022 e tendências para 2023", realizada pela Blend Edu, aponta que 77% das companhias nacionais colocam o engajamento dos seus colaboradores na criação de uma cultura inclusiva como foco principal da área. 

Aplicado junto a 117 corporações brasileiras de todos os portes e regiões do país, o estudo mostrou ainda que a intenção de influenciar uma mudança na conduta dos trabalhadores recebeu uma atenção ainda maior por parte do mercado. Isso porque, na edição anterior do levantamento aplicado em 2020, a finalidade foi apontada como prioridade por 63% das companhias ouvidas, simbolizando um crescimento significativo de 14 pontos percentuais. 

De acordo com Thalita Gelenske, CEO e fundadora da Blend Edu, o resultado indica que as empresas nacionais estão mais preocupadas em realmente impactar positivamente os seus profissionais e reter talentos, por meio da construção de um ambiente cada vez mais saudável e diverso. "Esse movimento do mercado mostra consonância com o que acreditamos que seja mais importante para o desenvolvimento de um meio empresarial mais inclusivo. Com isso, pouco a pouco as companhias reforçam os comportamentos desejados e os comportamentos não tolerados, tangibilizando os valores que moldam a cultura corporativa. Fazer com que D&I se torne um traço vivido por todas as pessoas é essencial para a mudança estrutural que precisamos nesta pauta", destaca.

Outros insights

Outros objetivos que apareceram como destaque nas respostas foram a possibilidade de potencializar os resultados dos negócios (12%) e atender às expectativas do cliente (5%)

Ainda nesse sentido, nenhuma empresa apontou o compliance com questões jurídicas como foco para o seu trabalho de programa de diversidade. Segundo Thalita, esses números representam uma renovação importante para o mercado, que passa a dar um enfoque de relevância às pautas inclusivas para além do foco legal e jurídico. "As instituições passam a ver diversidade como um traço da cultura e um diferencial competitivo, indo além de práticas pontuais de recrutamento. A ideia é que, cada vez mais, o foco deixe de ser exclusivamente em atender a lei ou por parecer ser cool perante ao mercado", avalia.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.