Pesquisa conjunta realizada pela Amadeus, fornecedora de soluções de TI para o mercado de viagens e turismo, e a Association of Corporate Travel Executives (ACTE), para medir o impacto da tecnologia no papel do gestor de viagens, contraria a teoria segundo a qual os executivos de viagem se sentiriam ameaçados pelo uso de softwares avançados e recursos estratégicos.
De um total de 123 entrevistados na América do Norte, Europa, Ásia e Pacífico, 84,3% acreditam que a sua atuação profissional terá continuidade no futuro. A esmagadora maioria desse percentual diz que os conhecimentos técnicos são um complemento perfeito para um gestor de viagens experiente. Dessa forma, o gerente de viagens corporativas ficaria mais apto a perceber possibilidades de adequar soluções de TI às necessidades de sua empresa.
A pesquisa destaca também que mais de nove em cada dez entrevistados (92.7%) acreditam que o aumento de recursos de tecnologia no dia-a-dia do gerente de viagens permite ao profissional dedicar mais tempo ao desenvolvimento de estratégias. ?Como a tecnologia substitui processos não-automatizados de viagem, é mais fácil supor que haverá menos necessidade da figura do gestor de viagens?, disse um executivo europeu, que não quis ser identificado. ?Porém, as transações são apenas uma pequena parte de nossa função. O aumento no uso da tecnologia dá oportunidade para o corporate travel manager contribuir ainda mais.?
O aumento dos custos dos negócios de turismo já levou muitas companhias a automatizar e dinamizar o processo de gestão de viagens, com muitas tarefas tradicionais do papel do gestor de viagens facilitadas com uso da tecnologia. ?As potencialidades da TI permitiram aos gestores de viagem se dedicarem a um papel mais estratégico dentro de sua empresa, focado o trabalho naquilo que pode realmente agregar valor aos empregados?, acrescenta Jérôme Destrors, diretor do e-Travel, unidade de e-commerce da Amadeus.