Participar da fusão da Oi e a BrT pode ser mais interessante para a Portugal Telecom

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O banco de investimento português Millennium BCP considera que a confirmação do interesse da Portugal Telecom pela Oi, e o projeto de integração da antiga Telemar com a Brasil Telecom para criar uma operação fixo-móvel no Brasil pode ser mais interessante para a empresa do que manter a participação na Vivo. Mas o banco adverte, no entanto, que isso poderá custar o dobro do que sairia a compra dos 50% de participação da Telefônica na operadora de telefonia móvel.

O português Jornal de Negócios noticiou nesta quinta-feira (28/6) que a Portugal Telecom já conta com o apoio dos fundos que controlam a Oi e a Brasil Telecom para o seu plano de fundir as duas operadoras e criar uma "grande operadora de língua portuguesa", da qual ficaria como sócia. A implementação da estratégia depende, no entanto, de a operadora conseguir o apoio dos acionistas da Oi e da BrT, dado que não existe um acionista majoritário que controle as operadoras.

Para o Millennium, essa solução [de controle de uma operadora integrada] poderá ser mais interessante do que o investimento atual da PT na Vivo, operadora que atua apenas na telefonia móvel. No entanto, o analista Nuno Vieira adverte que a aquisição do controle na Oi e na BrT poderia implicar uma alocação de capital de 7 bilhões de euros, claramente acima da expectativa da venda da participação da PT na Vivo [ que gira em torno de 3 bilhões de euros a 3,5 bilhões de euros].

O banco de investimento conclui afirmando que não exclui que a Portugal Telecom "possa procurar outras geografias para investimento no caso de venda da sua participação na Vivo".

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